Em 2020, o Mato Grosso do Sul já tem mais de 130 casos confirmados e 3 mortes por dengue, e não muito distante desta realidade está o município de Itaporã, o qual segue na posição de terceira cidade com maior número de pessoas com a doença. Os dados são do primeiro boletim epidemiológico do ano, divulgado ontem.
De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o município que lideras os casos confirmados da doença é Alcinópolis (32), seguido por Caracol (23), Itaporã (12), Corumbá (11) e Chapadão do Sul (nove). Já Dourados tem dois casos confirmados.
Gilberto Linhares
O coordenador do DECOE, Gilberto Linhares, em entrevista exclusiva a redação do Itaporã News disse: "Esse ano estamos correndo o risco de acontecer uma das piores epidemias em todo o país, pois o clima está propício para proliferação do aedes aegypti (transmissor da dengue, zika, febre amarela e chikungunya) e o município, bem como, todo o estado MS está sem o inseticida para combater o mosquito. Estamos trabalhando de todas as formas com a população, ontem (15 de janeiro) tivemos uma reunião para discutir atividades e meios de alertar os itaporaenses. A situação está complicada, o município possui 21 notificações de casos de dengue. O índice de infestação de Itaporã está alto, causando alerta, e para combater o transmissor é preciso o apoio de todos", explicou Linhares.
No MS a primeira morte aconteceu em Corumbá, no dia 9 de janeiro, sendo a vítima, um homem de 29 anos. A segunda, um adolescente de 17, ocorreu no município de Sete Quedas no dia 10, e a última foi no domingo, em Campo Grande, também um homem, de 30 anos.
Conscientizações marcam o inicio da guerra contra o mosquito Aedes Aegypt em Itaporã
Em relação às notificações, a "Cidade Branca", [Corumbá], lidera o ranking com 209, depois aparece Cassilândia com 80, São Gabriel do Oeste 70, Jardim 57, Bataguassu 56 e Bonito 50. Ao todo, o Estado já totaliza 989 notificações da doença.
Fica aqui o alerta da redação Itaporã News para a população itaporaense, o cuidado deve ser redobrado com terrenos, entulhos, e demais locais que possam servir de criadouros para o hospedeiro da doença, aedes aegypti.
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