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Américas ultrapassam um milhão de mortes por COVID

Perdemos mais pessoas com este vírus do que toda a população de muitas cidades", declarou na última quarta-feira (27) a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne.

2 Fev 2021 - 08h00Por ONU

"Hoje registramos outro marco trágico em nossa região: mais de um milhão de pessoas nas Américas morreram devido a complicações da COVID-19.

Perdemos mais pessoas com este vírus do que toda a população de muitas cidades", declarou na última quarta-feira (27) a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne.

Em coletiva de imprensa, Etienne disse que "o peso dessa perda é incalculável", observando que mais de 44 milhões de pessoas nas Américas já foram infectadas com a COVID-19 – duas milhões delas apenas na semana passada.

"Um milhão de pessoas com esperanças, sonhos e futuro interrompidos. Um milhão de famílias em luto - muitas sem poder dizer adeus - que sentirão sua ausência para sempre. As cicatrizes e as lições desta pandemia permanecerão conosco", disse Etienne.

A pandemia da COVID-19 "trouxe uma crise tripla em nossa região, pois devastou nossos sistemas de saúde, enfraqueceu nossa proteção social e desestabilizou nossas economias.

A perda de um milhão de pessoas para este vírus deve servir como um chamado urgente de que devemos fazer mais para proteger a nós mesmos e aos outros contra doenças.

Isso inclui fortes chamados à ação para reforçar as medidas de saúde pública que são necessárias agora em cada um dos lugares que estão tendo surtos", afirmou a diretora da OPAS.

Chamando os profissionais de saúde da região de "nossos heróis que cuidaram de todos os pacientes hospitalizados por causa deste vírus", Etienne destacou que "muitos arriscaram suas próprias vidas e as de suas famílias para cuidar dos doentes, e seus esforços heróicos salvaram muitos pacientes com COVID-19".

A diretora da OPAS acrescentou que, "embora haja dados limitados, sabemos que mais de um milhão de profissionais de saúde em nossa região ficaram doentes com COVID-19 e pelo menos 4 mil - a maioria delas mulheres - morreram como resultado, afetando nossa capacidade de responder a esta ameaça à saúde pública.

Cada uma dessas pessoas tem um rosto, um nome e uma história".

Como exemplo, Etienne reconheceu uma das muitas profissionais de saúde que perderam suas vidas durante a pandemia, Rosemary Costa Pinto, que chefiava a agência de saúde pública líder no estado brasileiro do Amazonas.

"Hoje, comemoramos sua vida e agradecemos aos milhões de profissionais de saúde que ainda estão na linha de frente desse vírus, que salvam vidas todos os dias. Seus incontáveis sacrifícios não serão esquecidos", disse.

A chefe da OPAS descreveu o curso da pandemia na América do Norte, com o maior número de casos e crescente pressão sobre a capacidade hospitalar, e no Caribe, onde alguns países menores estão vendo uma rápida aceleração dos casos.

"Em contraste, a maioria dos países da América Central - exceto Honduras e Guatemala - está vendo uma redução nas infecções por COVID-19 em relação à semana anterior", disse Etienne.

Na América do Sul, "enquanto as hospitalizações estão aumentando em grande parte da região, incluindo Colômbia, Chile e Peru, a situação no Brasil é particularmente preocupante", acrescentou.

A pandemia de COVID-19 "deu início a uma crise de saúde mental, pois fomos abalados pelo medo, depressão, isolamento e perdas que se tornam especialmente agudas à medida que registramos este marco sombrio, alegou Etienne, observando que 29 países notificaram interrupções nos serviços de saúde mental.

Além disso, a diretora da OPAS ressaltou o impacto econômico da pandemia. "Hoje, mais de 16 milhões de pessoas vivem na pobreza, em comparação com quando a pandemia começou, e milhões de outras correm o risco de cair ainda mais na pobreza após este vírus".

O aumento dos preços dos alimentos também coloca milhões de pessoas em risco de passar fome.

Conforme as vacinas contra a COVID-19 são lançadas, precisamos que os sistemas de saúde rastreiem as vacinações e priorizem aquelas pessoas com maior risco de doenças graves, como os idosos e nossos profissionais de saúde, para que possamos reduzir a demanda em nossos hospitais.

"Temos uma grande dívida com nossos profissionais de saúde da linha de frente, então fiquei satisfeita em ver que em países onde a vacinação está em andamento, as doses estão sendo priorizadas para profissionais de saúde, com planos semelhantes em outros países que lançarão vacinas em breve".

"O amplo acesso a vacinas representa nossa saída desta pandemia. Embora os suprimentos sejam limitados, precisamos agora nos concentrar na prevenção de novas infecções para manter o vírus sob controle", frisou Etienne.

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