A bebê de apenas 10 meses, que morreu na madrugada desta segunda-feira (14) após apresentar agravamento de um quadro respiratório, já havia sido diagnosticado com broncopneumonia dias antes. A criança estava sob cuidados médicos na UPA Universitário, em Campo Grande, mas foi levada do local pelos próprios pais, sem alta médica.
Segundo informações da Polícia Civil e relatos colhidos pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), a mãe da criança, de 23 anos, levou a bebê à unidade de saúde na sexta-feira (11), após ela apresentar sintomas como nariz entupido, febre e falta de ar.
O pai, de 38 anos, também confirmou que a filha havia passado por atendimento na UPA após ser encaminhada por uma unidade básica no Portal Caiobá.
Durante o atendimento na UPA Universitário, a bebê foi submetida a exames e recebeu medicamentos para aliviar a respiração, sendo diagnosticada com broncopneumonia. O prontuário médico revela que a equipe médica determinou que a criança permanecesse em observação, mas, mesmo assim, os pais saíram do local levando a bebê consigo, sem autorização ou liberação da equipe de plantão.
Em depoimento, a mulher alegou que entendeu que a criança estaria bem, pois um funcionário teria dito informalmente que o pulmão e o coração estavam limpos. A mãe ainda relatou que, nos dias seguintes, a bebê apresentou melhora e não teve febre, por isso não a levou de volta ao médico.
A situação se agravou na madrugada da segunda-feira (14), quando o pai acordou e encontrou a filha desacordada, com coloração roxa e sem respirar. O casal tentou socorro imediato, acionando o Samu e levando a bebê até o quartel do Corpo de Bombeiros. No entanto, a criança já estava morta.
O exame de necropsia apontou como causa da morte a insuficiência respiratória decorrente de broncopneumonia, doença que havia sido identificada no atendimento três dias antes.
Diante dos fatos, os pais foram autuados em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e também por maus-tratos qualificados em relação aos outros dois filhos, que viviam com o casal em uma residência com condições insalubres.
As crianças, de 3 e 6 anos, foram retiradas da guarda dos pais e encaminhadas ao Conselho Tutelar. Nesta terça-fira (15), os pais passaram por audiência de custódia que decidiu pela liberdade provisória. Apesar da liberdade, eles continuam investigados.
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