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RACHADINHA

Parentes empregados pela familia Bolsonaro devolviam até 90% dos salários

Quebra dos sigilos de 95 empresas e pessoas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro amplia a suspeita de nepotismo e de "rachadinha" por parte do clã; segundo a revista Época

16 Mai 2019 - 12h33Por Brasil 247

247 - A quebra dos sigilos bancários e fiscal de 95 empresas e pessoas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, na época em que era deputado estadual pelo Rio de Janeiro, amplia a suspeita de nepotismo e de "rachadinha (quando funcionários do gabinete repassam parte do salário para o político que os empregou)" por parte do clã. Segundo reportagem da revista Época, 12 dos investigados possuem parentesco com Ana Cristina Siqueira Valle, a segunda mulher de Jair Bolsonaro e mãe do filho mais novo do presidente, Jair Renan. Segundo a reportagem, dois membros da família Siqueira Valle relataram terem devolvido até 90% dos salários na época em que trabalhavam no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Conforme a reportagem, "uma pessoa próxima contou que os parentes nomeados nunca fizeram o trabalho de assessoria parlamentar. De quatro em quatro anos, a única coisa que faziam era distribuir santinhos no período de campanha pela reeleição de Flávio e Jair Bolsonaro. De acordo com essa pessoa, ao menos dois familiares admitiram que repassavam cerca de 90% dos salários para os parlamentares".

Ainda conforme a reportagem, "a estratégia da ex-mulher do presidente, segundo a fonte, era perguntar quem desejava "dar o CPF" para "arrumar cargo" no gabinete do marido". Desta forma, "entre 2000 e 2007, surgiram nas listas de funcionários do gabinete do deputado federal Jair Bolsonaro os nomes de integrantes da família Siqueira Valle" e "com o tempo, as nomeações dos integrantes da família de Ana Cristina passaram a ocorrer também no gabinete de Flávio Bolsonaro, eleito deputado estadual na Alerj a partir de 2003.

Em nota, o senador Flávio Bolsonaro qualificou a reportagem como sendo uma fake news. "O senador Flávio Bolsonaro se recusa a comentar uma suposta gravação a qual não teve acesso. É uma irresponsabilidade divulgar qualquer áudio sem que se saiba quem fala, quem grava e em que contexto a gravação foi feita. Em tempos de Fake News, esse tipo de conteúdo é uma armadilha que pode induzir os leitores ao erro e a julgamentos enganosos", disse o parlamentar no texto.

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