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No Pantanal do Nabileque, governo abre estrada e constrói pontes e galerias

No Pantanal do Nabileque, governo abre estrada e constrói pontes e galerias

12 Set 2020 - 19h23Por Sílvio Andrade - SUBCOM

O acesso rodoviário ao Forte Coimbra, tombado em 1972 como patrimônio histórico nacional, projetado pelo Governo do Estado, vai tirar do isolamento secular uma das regiões mais produtoras de gado de corte do Pantanal de Mato Grosso do Sul: a Ilha do Nabileque, formada por grandes fazendas em uma extensão de 500 mil hectares. Faltam apenas 27 km pela MS-243 para se chegar ao Rio Paraguai, a partir da BR-262.

“Lutamos há duas décadas por essa ligação, hoje uma realidade graças ao apoio do nosso governador Reinaldo Azambuja”, afirma o pecuarista Sérgio Jacinto Costa, há 16 anos criando gado na fazenda Touro Morto. “Com a estrada tudo melhora, vem a energia, o gado pode sair de caminhão na cheia, o ônibus entra para levar as crianças para a escola. O acesso vai transformar essa região, que tem o maior índice de produção do Pantanal”, completa.

Estado implanta obras definitivas de drenagem para dar vazão às águas de cheia no Pantanal do Nabileque

Em processo de licitação do projeto de engenharia pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), a obra de implantação dos 27 km da MS-243 integra o pacote de obras para os 79 municípios lançado em março pelo governador Reinaldo Azambuja, com investimentos de R$ 4,2 bilhões. O Pantanal será contemplado com cascalhamento e implantação de 466 km de estradas e pontes, beneficiando oito regiões do bioma.

Estrada muda a realidade

A chegada da infraestrutura viária no Nabileque, em Corumbá, evitou a mortandade de bovinos na grande cheia de 2018, ano em que o Governo do Estado, com a parceria dos fazendeiros, implantou 29 km da MS-243 a partir da ponte do Rio Nabileque, em direção à ilha. Até então, a estrada terminava na travessia do rio e o gado enfrentava a cheia para seguir em comitiva até as áreas altas. Hoje o tráfego de caminhões já é possível em 126 km da MS-243.

Operários trabalham…

na concretagem de galerias…

e pontes: recursos do Fundersul

“Foi um avanço danado, tiramos o gado naquela cheia sem grandes perdas”, lembra o pantaneiro Sérgio Jacinto. O prolongamento da estrada, a partir do rio, sustentada por aterros, proporcionou um novo alento aos produtores, segundo outro criador Rodrigo Ceni, conhecido por Quirão. “Não existia nada além da ponte (do Nabileque). O acesso era de barco ou no lombo de burro, nem trator passava. Sem estrada o gado morria na cheia”, diz ele.

Motivados pelos investimentos do Estado, os pecuaristas abriram por conta própria uma nova frente de obra de acesso, à esquerda da MS-243, interligando por estrada várias fazendas ao longo de 30 km de aterro. Segundo Luciano Leite, presidente do Sindicato Rural de Corumbá, a presença do governo na região será um divisor de águas. “O Nabileque é também uma região de engorda e com a estrada se tornará uma referência para a nossa pecuária”, destacou.

 

MS-243 rompe o isolamento do Nabileque e potencializará turismo histórico e de pesca com acesso ao Forte Coimbra

Pontes e galerias em obras

Com a manutenção permanente realizada pela Agesul, os 126 km da MS-423 estão em perfeitas condições de tráfego, a partir da BR-262 (trevo do Guaicurus, distante 40 km de Miranda). É intenso o movimento de caminhões e camionetes no trecho, cortado por várias pontes de madeira sobre córregos e vazantes recentemente reformadas pelo Estado. A travessia do Rio Nabileque, de 228 metros, recebeu reparos no início deste ano.

 

Ponte sobre o Rio Nabileque era ponto final da estrada até 2018

A chegada da seca na região afeta a pecuária, mas, por outro lado, favorece as obras físicas em execução pelo governo. Após o Rio Nabileque, a Agesul está implantando três pontes de concreto e cinco galerias no prolongamento (29 km) da MS-243, até a fazenda São Sebastião. Serão investidos R$ 3,6 milhões de recursos do Fundersul. Duas galerias estão em fase de conclusão e as pontes (40 metros de extensão) serão iniciadas na próxima semana.

“Quando chegamos aqui em janeiro a cheia não deixou trabalhar, mas agora a obra segue dentro do cronograma”, explica Simão Hoffmeister, 62, encarregado do serviço. “Só o calor incomoda, mas temos o apoio dos fazendeiros e o alojamento tem gerador de energia. A lida começa às 6h, depois de um carreteiro”, conta. Devido a força das águas, com o transbordamento do Rio Paraguai, o aterro das pontes e galerias terá até cinco metros de altura.

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