Após mais de um mês internado em São Paulo (SP) no Hospital Sírio Libanês, o deputado estadual Onevan de Matos (PSDB), 77 anos, faleceu nesta sexta-feira (13) em decorrência de uma pneumonia. Ele concorria à Prefeitura de Naviraí, o que gera agora nos eleitores a dúvida: como fica a situação da chapa no dia da eleição?
Como as urnas já estão com dados incluídos e não podem mais sofrer alterações, no domingo (15) os eleitores vão encontrar a foto, número de dados de Onevan nas urnas, mas estarão votando, na verdade, em seu então vice.
Márcio André, conhecido como Márcio Araguaia, é vereador pelo PTB em Naviraí e ficou à frente da campanha em sua maior parte. Vice de Onevan, ele foi acometido pela covid-19 ao mesmo tempo que o deputado estadual, se curando da doença.
Apesar de ser do PTB e a numeração de seu partido ser outra, nas urnas no domingo o seu número será o do PSDB, e a foto que aparecerá no lugar é a de Onevan. Conforme a lei eleitoral, em caso de falecimento, a sigla do candidato morto tem até 10 dias a contar do fato para indicar um substituto - no caso o novo vice.
A situação é tratada no artigo 72 da resolução nº 23.609, publicada no dia 18 de dezembro de 2019 pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Para consultar o documento na íntegra, clique aqui. O link dá acesso texto no site da Justiça Eleitoral.
Morte e substituto - Onevan também foi diagnosticado já sem covid, contudo, acabou sendo afetado por uma pneumonia de causa bacteriana - mas sua morte foi por infarto durante um cateterismo realizado no Sírio Libanês nesta sexta, revelou Márcio.
Com Márcio encabeçando a chapa faltando dois dias para as eleições, o PSDB terá que indicar um novo vice. A reportagem tentou contato durante a tarde com o presidente municipal tucano em Naviraí, Eugênio Guedes, para saber se já existe algum indicativo de quem deve compor a chapa nesse momento. Contudo, não nenhum retorno.
Já na Assembleia Legislativa, quem tem direito a cadeira antes ocupada por Onevan é Mara Caseiro, também do PSDB e que nas eleições de 2018 ficou como primeira suplente da coligação a qual faziam parte (PSDB, DEM e Pros). Atualmente, ela é diretora-presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul).
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