O governo de Dilma Rousseff desviou para Alagoas mais de R$ 20 milhões do total de R$ 29 milhões destinados a obras de asfalto em Mato Grosso do Sul. O dinheiro — do Ministério do Turismo — estava reservado para a pavimentação asfáltica de 38 quilômetros da MS-178, chamada estrada Passo do Curê, ligando Jardim a Bonito. A obra estava no seu curso normal até quando o secretário estadual de Obras Públicas e de Transportes, Edson Giroto, foi surpreendido no dia 1º deste mês com ofício da Caixa Econômica Federal, em caráter de urgência, determinando a suspensão da execução da obra por falta de empenho.
Outra surpresa espantosa está em documentos do Ministério do Turismo indicando a destinação de R$ 14,625 milhões para a Secretaria de Estado da Infraestrutura do Governo de Alagoas e mais R$ 8,5 milhões para o município de Arapiraca (AL). Esses recursos seriam para a pavimentação asfáltica da estrada Passo do Curê, em Mato Grosso do Sul, mas misteriosamente e sem explicações foram parar em Alagoas.
A alegação do Ministério do Turismo da necessidade de fazer regularização dos empenhos pendentes não convenceu Giroto. “É muito estranho”, declarou, porque a obra foi iniciada justamente por existir empenho no Ministério do Turismo, tanto que foi liberada parcela de R$ 460.526,09 do convênio assinado para início da execução da pavimentação asfáltica. O governo do Estado entrou com contrapartida e mais de R$ 2 milhões já foram aplicados na obra.
A reportagem, de Adilson Trindade, está na edição de hoje (03) do jornal Correio do Estado.
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