Em coletiva de impressa realizada nesta quinta-feira(15) o Secretário de Saúde do Mato Grosso do Sul (SES), Geraldo Resende e a pesquisadora Ana Lúcia Lyrio, assinaram o termo de cooperação para os testes da vacina CoronaVac em Mato Grosso do Sul com cadastramento de voluntários já está liberado.
A pesquisadora informa que os interessados podem se cadastrar pelo site do Instituto Butantan, a onde passaram por uma triagem. O Butantan é parceiro do laboratório Chinês Sinovac no desenvolvimento da vacina.
Além disso, a Secretária de Estado de Saúde deverá disponibilizar um aplicativo para a realização de cadastramentos através do telefone celular.
A pesquisadora Ana Lucia Lyrio explica que os voluntários devem ser servidores ou funcionários da área da saúde, podendo ser do setor público ou privado, correspondentes a faixa etária de 18 à 59 anos e sem comorbidades, e os teste serão realizados em mil pessoas.
“Posteriormente, ocorrendo tudo bem nesta fase, incluiremos outras pessoas, que aí sim seriam pessoas com comorbidades", explicou a pesquisadora.
A vacinação acontecerá com a aplicação de duas doses, com intervalo de 14 e o acompanhamento ocorrerá por canais telefônicos, identificando qualquer sintoma que o voluntário sinta durante o período de 1 ano.
De acordo com o Secretário de Saúde, Geraldo Rezende, “A parceria com o Instituto Butantan será de fundamental importância para que se, de fato ela vier em primeiro lugar nós vamos fazer um esforço para o Ministério da Saúde comprar um quantitativo que dê para vacinar a população de Mato Grosso do Sul.”.
O secretário ainda diz que “com o advento da vacina, seja ela qual for, a gente vai sair desse processo como um dos estados que melhor enfrentou a pandemia.”
A estrutura para os testes será fornecida pela Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Escola Técnica do Sistema Único de Saúde (ETSUS) e do Laboratório Central de Mato Grosso do Sul (Lacen-MS).
Toque de recolher e preocupações eleitorais
O secretário de Saúde, Geraldo Rezende, também comentou sobre o encerramento do toque de recolher a partir desta quinta-feira (15), em Campo Grande. A medida foi estabelecida em março e, desde o pico da pandemia, em agosto, vinha sendo reduzido, até ter sido excluído completamente.
Rezende destacou a necessidade de as prefeituras deixarem as preocupações eleitorais de lado e se voltarem para as ações de enfrentamento do covid-19, “É preciso que os prefeitos deixem de olhar o calendário eleitoral e olhe o enfrentamento do coronavírus em cima do Programa Prosseguir, construído em parceria com a OPAS.”.
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