A presidente Dilma Rousseff negou nesta segunda-feira (14) que esteja usando "salto alto" ao não querer comentar o cenário político para as eleições de 2014. Segundo ela, não dá para governar o país e tratar do pleito eleitoral ao mesmo tempo.
"Apesar de respeitar [os que vão concorrer ao Planalto] e achar que ninguém pode subir no salto alto... o meu problema não é salto alto. O problema é: não dá para fazer as duas coisas simultaneamente. Eu tenho de governar", afirmou em entrevista a rádios locais de Itajubá (MG), onde ela participou da inauguração de uma fábrica de transformadores de corrente.
Ao ser indagada sobre a última pesquisa de intenções de voto do Datafolha, divulgada no sábado, em que apareceu em primeiro lugar, Dilma tergiversou.
"Sabe o que acontece? Eu sou presidenta, fui eleita presidenta de todos os brasileiros e eu tenho nas 24 horas do meu dia, dos 365 dias do ano, eu tenho de exercer a presidência da República."
A pesquisa apontou que Dilma venceria no primeiro turno caso os candidatos fossem Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE), mas que a disputa seria mais acirrada se os candidatos fossem a ex-senadora Marina Silva e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.
"A eleição vai ser uma questão que vou tratar oportunamente. A minha atividade principal é exercer meu mandato até o último minuto", disse Dilma às rádios mineiras.
Ela reiterou que respeita as demais pessoas que pretendem concorrer ao Planalto, sem citar nomes, e acrescentou que elas precisam se preparar para apresentar uma proposta ao país.
"Respeito todos os que pleiteiam [o cargo]. Agora, o meu problema é governar e não ficar preocupada com quem vai ser candidato, até porque há indefinições."
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