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Site recebe denúncias e reclamações sobre a saúde de sete cidades de MS

11 Abr 2014 - 10h49Por G1

Sete cidades de Mato Grosso do Sul têm denúncias e reclamações registradas no site Caixa Preta da Saúde, conforme mostrou reportagem do Bom Dia MS desta sexta-feira (11). O sistema foi criado para receber informações de usuários sobre o atendimento na rede pública e os procedimentos encaminhados aos planos de saúde.

“A principal queixa é o acesso desse usuário ao médico. No segundo plano vem os medicamentos, depois que o paciente consegue ser atendido, ele não consegue ter acesso à medicação que o médico prescreveu. Os exames complementares também, o médico solicita os exames e o acesso é muito difícil, o que não permite que se feche o ciclo da consulta médica”, explicou o presidente da Associação Médica do estado, Fábio Magalhães.

Para fazer a reclamação, o usuário deve acessar o site da Caixa Preta da Saúde e clicar em enviar denúncia. Basta preencher os dados sobre o hospital, o tipo de problema e relatar o que houve. Não é preciso se identificar. O usuário pode, ainda, anexar um vídeo ou uma foto para exemplificar a denúncia.

Antes de aparecer no mapa, cada reclamação passa pela análise de um grupo de médicos e pode se tornar até uma denúncia formal e ser encaminhada, por exemplo, para o Ministério Público de cada estado investigar.

Das denúncias feitas em Mato Grosso do Sul até agora, duas dizem respeito à Santa Casa de Campo Grande. Uma é de uma gestante reclamando da demora para fazer controle da glicemia e outra, sobre o atendimento de um idoso no Centro de Terapia Intensiva (CTI).

O diretor da Santa Casa, Wilson Teslenco, diz que tem meios para receber as reclamações direto dos pacientes e resolver as questões. “O Serviço de Atendimento ao Cliente, que se encontra no saguão do hospital, é um espaço que fica aberto pelo menos 12 horas por dia. Além disso, nós temos a ouvidoria do hospital, que permite ao paciente levar denúncias, reclamações e elogios ao hospital. Muitas vezes o atendimento que as pessoas estão esperando não é aquele previsto no SUS, não é aquele disponível no hospital, então nós temos que entender que nem sempre a resposta que o hospital tem é a que a pessoa quer ouvir. Mas ele tem uma resposta”, afirmou Teslenco.

Em Ponta Porã, a 346 quilômetros da capital sul-mato-grossense, a reclamação é contra o Centro de Especialidades José Kayatt, onde, segundo a denúncia, faltam profissionais e, por isso, o atendimento demora muito.

“O radiologista que prestava serviço para a Secretaria de Saúde venceu uma concorrência para prestar o serviço. Portanto ele passou de prestador pessoa física para pessoa jurídica. Nesse meio tempo, ficamos sem o profissional, o que nos obrigou a fazer uma contratação direta em caráter de urgência. Mas a licitação para esse serviço está marcada para o dia 15 de abril”, garantiu o secretário de Saúde de Ponta Porã, Eduardo Santos Rodrigues.

A denúncia de Dourados, a 225 km de Campo Grande, é sobre as condições do Hospital da Vida: quem reclamou disse que faltam leitos e medicamentos. Segundo o diretor do hospital, Raul Espinosa, o pronto-socorro, do ponto de vista da estrutura do edifício, é extremamente pequeno. “Não tem condições de abrigar todos os pacientes que vem na urgência. Então acaba sobrecarregando uma estrutura que não tem condições de dar atendimento para população toda”, declarou Espinosa.

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