A índia Beatriz Morimã Tukumã, de 14 anos, da aldeia Mayrob, a cerca de 70 km de Juara, foi morta com um tiro no rosto disparado de uma espingarda calibre 32. O marido dela, um índio de 19 anos, foi preso em flagrante por homicídio doloso (sem intenção). O crime ocorreu na manhã de terça-feira (24).
A adolescente estava trabalhando na coleta de castanha com o marido quando ocorreu o disparo. Ele mesmo levou a esposa de volta à aldeia, para que ela fosse atendida por uma enfermeira que trabalha no local. Depois, a vítima foi levada ao Hospital Municipal de Juara, mas já estava sem vida.
Foi a própria enfermeira que procurou a delegacia de Juara para denunciar o caso. O índio foi preso e, a arma, apreendida. Ao delegado Carlos Henrique Engelman, ele disse que acreditava que a arma estava descarregada e que não atirou para alvejar ou matar a vítima. O casal morava junto há aproximadamente um ano.
A Polícia Civil informou que o irmão da vítima estava junto no momento do disparo e confirmou que foi um acidente.
Após ouvido e indiciado, o índio foi encaminhado para a Cadeia Pública de Juara, ficando à disposição da Justiça.
O corpo da adolescente foi liberado na noite de terça e será enterrado nesta quarta-feira (25). Beatriz era aluna da Escola Estadual Indígena de Educação Básica Leonardo Crixi Apiaká. Na página da aldeia numa rede social, diversas pessoas lamentaram a morte da índia.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) Acompanha o caso.
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