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CAARAPÓ - CASO INDÍGENA

Produtores são atacados por grupo armado em Caarapó, VEJA VÍDEO

De acordo com o Caarapó News, a vítima teria se deslocado até sua propriedade rural

9 Dez 2014 - 14h04Por Da Redação, com Caarapó News

Os produtores rurais Ademir Bacchi, 51 e Olavo Trindade Caneppele, 56, foram atacados por um grupo de supostos indígenas, próximo a aldeia Te’Yikuê, em Caarapó. O caso teria ocorrido na tarde de domingo (7), porém, registrado na segunda-feira (8).

De acordo com o Caarapó News, a vítima teria se deslocado até sua propriedade rural, próximo a aldeia Te’Yikuê, para aplicar defensivo agrícola na lavoura.

Quando voltava, um grupo de quatro indígenas, que estavam num VW Parati, com placas de Dourados, se posicionaram no meio da estrada. Ainda conforme o site, três deles estavam armados com lanças, arcos e flechas e teriam atirado algumas delas em direção ao veículo, uma caminhonete Toyota Hilux. Uma quarta pessoa estaria de posse de arma de fogo.

Em entrevista ao site, o produtor disse que aproximadamente 40 indígenas invadiram a sua fazenda, inclusive com barracas de lonas. Porém, na manhã de segunda, ele não viu ninguém na região.

A esposa de Olavo, Maria Andréia de Matos Caneppele, conseguiu gravar o momento em que os indígenas lançaram as flechas na direção do veículo, [veja vídeo abaixo].

De acordo com relatos de indígenas vizinhos das fazendas dos produtores, os autores não são indígenas da aldeia Te’yikuê e nem sabem ao certo se são realmente indígenas ou se são paraguaios. Eles acrescentaram que também têm medo dos invasores.

As vítimas disseram a polícia que estão receosas de retornar ao local onde cultivam grãos.

CIMI

Em nota, o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) afirmou que o que aconteceu foi a tentativa de atropelamento de um indígena que conduzia uma motocicleta por uma caminhonete Hilux, o que supostamente teria gerado um clima de indignação e revolta no local.

“Por sorte o indígena conseguiu pular da motocicleta e passa bem”, relata o órgão.

Ainda segundo relato do Cimi, a movimentação é por conta do desmatamento imposto pelas atividades de uma usina da região, mesmo fora de suas áreas.

“Apesar de estar fora do território indígena, utilizava a área em estudo para estender sua plantação de cana de açúcar. Por isso, de maneira desleal, derruba as árvores e os recursos naturais lá existentes.

Com nome “Tey Juçu” (aquilo que sempre foi), a área pertence à totalidade da Tekoha Guaçu (grande território) que se estende para além da aldeia de Tey Kue e historicamente foi e ainda é habitado por diversos grupos Guarani e Kaiowá”.

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