Em operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) foi preso nesta terça-feira (22). A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto 'QG da Propina' na Prefeitura do Rio.
Além de Crivella, também foram presos o empresário Rafael Alves (suspeito de ser chefe do esquema e irmão de Marcelo Alves, ex-presidente da RioTur), Mauro Macedo (ex -tesoureiro da campanha de Crivella) e o ex-vereador Fernando Moraes (também ex-delegado).
Também é alvo da operação o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos). Ele não estava em casa e a polícia o procura em outros endereços.
Crivella foi preso em casa, às 6h, com policiais que cumpriam mandado de prisão a mando do Ministério Público.
Na sequência, o prefeito foi encamihado para a Cidade da Polícia ,na Zona Norte do Rio de Janeiro. Os outros alvos da operação seguem primeiro para a delegacia Fazendária, na Cidade da Polícia.
O prefeito está a nove dias de concluir o mandato. Em novembro, ele não se reelegeu após ser derrotado por Eduardo Paes (MDB) nas eleições muncipais do Rio de Janeiro.
O 'QG da propina'
Segundo a investigações, Rafael Alves recebeu cheques de empresários para intermediar o fechamento de contratos com a RioTur ou viabilizar o pagamento de dívidas do município do Rio de Janeiro.
As investigações, iniciadas no ano passado, partiram da colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela Operação Câmbio, Desligo.
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