Cerca de 600 universitários de Sidrolândia podem ficar sem o transporte gratuito para Campo Grande e Maracajú nos últimos meses de aula. Isso porque o prefeito do município, Ari Basso (PSDB), alega que não tem verba suficiente para pagar a empresa que realiza as viagens diárias até às duas cidades.
O benefício deve ser cortado a partir do próximo dia 1º de novembro. Os estudantes foram informados sobre o fim do serviço nesta quinta-feira (24), pela Vacaria Transportes, antes de seguirem viagem para os dois destinos.
O proprietário da empresa Vacaria Transporte, Moacir Almeida, disse que se reuniu na tarde de ontem (23), com o prefeito Ari Basso, que o comunicou sobre a falta de verba para pagar pelo serviço de transporte dos universitários nos meses de novembro e dezembro.
“Ele disse que estava sendo meu amigo, que estava me informando antes para que eu não realizasse o serviço e depois ficasse sem receber”, conta o proprietário da Vacaria Transporte.
Fora a falta de verba para pagar as últimas duas parcelas de 2013, a Prefeitura de Sidrolândia ainda possui um débito de R$ 600 mil com a empresa de transporte, para a qual também não tem recursos para pagar e dar continuidade ao serviço.
“O direito dos universitários ao transporte gratuito é lei municipal. De onde calcularam essa verba? Ela já tem que estar estimada, mas eu não posso trabalhar sem receber”, pontua Moacir.
Os estudantes foram pegos de surpresa com a notícia, já que as universidades estão no final do segundo semestre, período quando são realizadas as últimas aulas e avaliações.
Em entrevista a um site de Sidrolândia, Moacyr disse que o serviço que presta à Prefeitura inclui 16 ônibus que a empresa coloca na estrada todos os dias e 25 pessoas envolvidas.
De acordo com a Prefeitura, através de nota oficial, o transporte universitário é oferecido gratuitamente aos estudantes de Sidrolândia desde 2005. Atualmente, 16 ônibus compõem a frota, operando nos períodos matutino, vespertino e noturno. O transporte beneficia acadêmicos que viajam para universidades nos em Campo Grande e Maracajú.
Ainda em nota, a Prefeitura afirmou que desde o início do ano está cortando gastos, demitindo servidores municipais e fechando secretarias.
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