Com déficit de cerca de seis mil vagas, o Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul terá novos presídios de trânsito que já começam a ser construídos no ano que vem. Além da Capital, os municípios de Rio Brilhante, Dourados e Amambaí estão na lista do governo do Estado, de acordo com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini.
Contabilizando as vagas já criadas durante a gestão de Jacini, que foram 2,2 mil, a ampliação total no número de vagas será 4,3 mil. A intenção é diminuir a superlotação e reduzir a presença de presos provisórios em celas de delegacias.
Só na Capital serão construídos três presídios de trânsito (cadeias públicas), que abrigará os presos provisórios. A área doada pelo Estado fica onde funciona a Colônia Agroindustrial Gameleira. Os recursos para as obras são oriundos do governo Federal com contrapartida do Estado.
Serão construídas em Campo Grande duas unidades masculinas com 603 e 407 vagas, além de uma unidade feminina com capacidade para 388 presos.
Conforme o secretário, a superlotação nos estabelecimentos prisionais do Estado é de quase 70%. Segundo o Ministério Público, em março deste ano havia 6.602 vagas no sistema prisional em Mato Grosso do Sul. Porém, 11.232 presos se espremiam nas celas.
“Na minha gestão, nós construímos 2,2 mil vagas. Com as 400 vagas que nós pretendemos construir em Dourado, além de Campo Grande, Amambaí e Rio Brilhante a intenção é de que tenhamos mais 4,3 mil vagas no sistema penitenciário”.
Prisões: Com o desempenho do Setor de Inteligência da polícia, de 1° de janeiro a 15 de outubro deste ano, 13 mil pessoas foram presas; cerca de 4 mil eram traficantes e muitos integrantes de facções criminosas.
Segundo jacini, o Setor de Inteligência também contribuiu para apreensão de 104 toneladas de drogas neste ano no Estado.
Sobre o estudo feito pelo Ministério Público, que apontou Campo Grande como a terceira cidade do país com maior número de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), Jacini afirmou que precisam ser traçadas políticas de enfrentamento.
“Não recebi o oficialmente o estudo, mas deduzo que este estudo tenha origem nas atividades policiais”, afirmou.
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