Após dois anos de investigações, a Polícia Federal faz na manhã desta terça-feira a Operação Glasnost em 11 Estados brasileiros. A ação é considerada uma das maiores no combate à pedofilia no País. Entre os alvos há pessoas de diferentes idades e profissões, incluindo um policial militar, um oficial da Aeronáutica, professores e um chefe de grupo de escoteiros.
Cerca de 400 policiais federais participam da operação em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Goiás. Ao todo foram expedidos pela Justiça Federal cerca de 80 mandados de busca e apreensão, além de 20 medidas de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a ir à delegacia prestar esclarecimentos) e pelo menos um mandado de prisão preventiva.
Durante a apuração foram identificados quase uma centena de brasileiros envolvidos com a produção e o compartilhamento de imagens relacionadas à exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. Além dos alvos da Operação Glasnost, mais de duzentos suspeitos continuam sob investigação. Há ainda brasileiros residentes nos Estados Unidos envolvidos no esquema que estão sendo investigados com a colaboração do FBI, a polícia federal americana.
De acordo com a Polícia Federal, os investigados compartilhavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até de bebês para contatos do Brasil e do exterior. Parte do material continha cenas das vítimas sendo abusadas sexualmente por adultos.
Entre os suspeitos já identificados até o momento estão três abusadores sexuais. Um deles abusava sexualmente da própria filha, de apenas 5 anos, e compartilhava as imagens na internet com outros pedófilos. Nos casos onde foi constatado abuso, os suspeitos foram identificados e tomadas providências para que a violência fosse interrompida.
Todo o material coletado durante a ação será periciado e analisado para que sejam identificados os abusadores e produtores do material pornográfico. A operação recebeu o nome de Glasnost em referência ao termo russo que significa transparência. A palavra foi escolhida porque a maior parte dos investigados usava servidores russos para a divulgação de imagens de crianças e adolescentes na internet e para fazer contatos com outros pedófilos.
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