Nem mesmo quem está acostumado a lidar com violência doméstica todos os dias, como é o caso de policiais, está isento de passar pelo problema sem ficar com marcas. Mulheres são agredidas e ameaçadas de morte diariamente e, na maioria das vezes, o agressor é o ex-namorado, ex-marido ou cônjuge.
Em Campo Grande, duas majores da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul tiveram a mesma atitude: cessar as agressões com a morte do suposto agressor.
Na noite de ontem (20), uma Major, que terá o nome preservado, atirou e matou o ex-namorado, Hilário Bueno de Camargo, 52 anos, na Vila Carvalho em Campo Grande. Informações apuradas pelo TopMídiaNews confirma ainda, que as duas policiais que mataram seus conviventes já atuaram junto na corporação da PM.
Segundo o Boletim de Ocorrência, a mulher já tinha um pedido de medida protetiva contra Hilário, que não aceitava o fim do relacionamento. Ao chegar em casa, a Major se deparou com o ex-namorado dentro de casa, armado com uma faca. Com medo de ser morta, ela pegou a arma e efetuou um disparo contra a cabeça de Hilário, que foi socorrido, mas morreu na Santa Casa.
Em 2016, a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira matou, a tiros, o marido Valdeni Lopes Nogueira Romeiro, que era major da PM. O crime aconteceu dentro da casa do casal, no bairro Santo Antônio, em Campo Grande.
Abalada, Itamara pediu que as mulheres, independente do cargo que exerçam, se libertem das agressões sofridas dentro de casa.
“As mulheres têm que falar mais, irem para as ruas, bater panela e dizer, eu não vou apanhar mais. Tem que ter essa coragem”.
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