Paulino Lopes, 29, preso na madrugada de sexta-feira (24) na aldeia Tey Cuê em Caarapó por latrocínio é um dos nove acusados de participação na morte dos policiais civis Rodrigo Pereira Lorenzatto (morador na cidade de Fátima do Sul) e Ronilson Bartie em 1º de abril de 2006. No ocorrido, o também policial Emerson Gadani ficou ferido gravemente.
O fato aconteceu na região do Porto Cambira em Dourados quando os policiais Rodrigo Pereira Lorenzatto, Ronilson Bartie e Emerson Gadani, foram investigar a denúncia que um foragido da polícia estaria no local entre os indígenas. Mas, ao chegarem num veiculo sem identificação, os índios teriam cercado os três e tirado suas armas.
Dos acusados ouvidos em depoimento, Paulino foi o único que confessou a participação no crime em 2006 . Ele contou que bateu em uma das vítimas com uma bordura e que ele e outros companheiros teriam abordado os policiais após os mesmos terem atirado no pé de um dos indígenas.
Nenhum dos envolvidos na morte dos policiais foi preso. O processo tramita na Justiça e em entrevista ao Dourados News, o assistente de acusação da causa, o advogado Maurício Rasslan destacou que pela forma que o mesmo vem sendo conduzido acredita que ninguém deva ser condenado.
O latrocínio
Paulino Lopes foi preso acusado de ser o autor do latrocínio que vitimou Josias Paulo, 19, na quarta-feira (22).
O caso aconteceu em uma estrada vicinal próximo a MS-156 quando Josias seguia no final daquela tarde junto a uma mulher de 33 anos e parou na estrada por alguns instantes pois, a mulher queria urinar. Neste momento, Paulinho abordou a vítima, a golpeou até a morte e depois fugiu com a motocicleta veja como foi aqui.
Após buscas a Polícia Civil com o apoio de lideranças indígenas encontrou Paulino e deu voz de prisão. Ele confessou o crime.
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