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CAMPO GRANDE

Gerente confessa ter desviado R$ 1,2 mi de empresa e é indiciado

4 Fev 2014 - 10h54Por Correio do Estado

A Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deco) indiciou Ivandro Josef Komm, 40 anos, gerente de uma empresa de Campo Grande destinada a gerenciar propriedades rurais, por ter desviado R$ 1,2 milhão, quantia que deveria ter sido depositada em contas judiciais da empresa, para pagamento de tributos. Ivandro trabalhou como gerente administrativo da empresa de março de 2010 a outubro de 2012, período em que recebeu inúmeros cheques destinados a pagamentos de tributos e que foram depositados em várias contas bancárias, em proveito do acusado e seus familiares. De acordo com a Deco, depois de desviar o dinheiro, o acusado falsificava a quitação das guias dos impostos, que eram apresentadas na empresa, que acreditava que as guias estivessem devidamente pagas.

A empresa só desconfiou do golpe, quando verificou a existência de vultoso débito no pagamento das guias de tributos, das quais haviam comprovantes de quitação, que na realidade foram falsificadas por Ivandro, conforme ficou comprovado durante as investigações. Segundo o delegado responsável pelo caso, João Eduardo Davanço, o acusado adquiriu dois veículos, um Fiat Línea e uma Captiva, e imóveis (um apartamento na planta de uma construtora e uma casa no bairro Alto Sumaré, em Campo Grande) com o dinheiro desviado. “Além disso o Ivandro comprou em nomes de terceiros 3 mil sacas de soja, avaliadas em R$ 200 mil, nas cidades de Laguna Carapã e Ponta Porã”, explica o delegado. “Ele também realizou diversas viagens turísticas com seus familiares para as cidades de Natal (RN) e Florianópolis (SC) e um luxuoso cruzeiro para a Argentina e Uruguai, tudo com o dinheiro desviado da empresa”, enfatiza.

Ivandro confessou os crimes e afirmou que movimentou o dinheiro desviado da empresa entre diversas contas bancárias. “Ele inclusive abriu uma nova conta bancária, com a finalidade específica de dissimular e ocultar o dinheiro desviado, bem como, confirmou que comprou soja em nome de terceiros na tentativa de esconder os valores desviados”, informou Davanço. Foram sequestrados e imobilizados os bens móveis e imóveis em nome de Ivandro e seus familiares, além da soja em nome de terceiros. O acusado foi indiciado por furto qualificado pelo abuso de confiança, com pena de reclusão de 2 a 8 anos e multa, falsificação de documento público, com pena de reclusão, de 2 a 6 anos e multa, uso de documento falso, com pena reclusão, de 2 a 6 anos e multa e também pelo crime de lavagem de dinheiro, que prevê pena de reclusão de 3 a 10 anos e multa.

“Com a finalização dos trabalhos de Polícia Judiciária foi representada pela Prisão Preventiva do indiciado Ivandro, e encaminhado o Inquérito Policial para apreciação do Poder Judiciário”, afirmou o delegado.

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