O funcionário da Usina Passa Tempo, em Rio Brilhante, que morreu na explosão de um tanque de etanol, tinha "queimaduras superficiais", segundo informações da Polícia Civil, que registrou o caso como morte a esclarecer.
A Biosev, dona da usina, lamentou a morte do funcionário. "A prioridade da empresa neste momento é providenciar todo o suporte e apoio à família do colaborador. A Companhia reitera ainda que não medirá esforços para apoiar as autoridades competentes na investigação e nos esclarecimentos dos fatos."
Conforme o boletim de ocorrência, o corpo de Luiz Chagas de Lima, de 44 anos, foi encontrado dentro do reservatório, na manhã de quarta-feira (18), após drenagem do combustível e da água que havia ficado no local.
O capacete que Lima usava, etiquetado com o nome dele, estava a 26 metros do tanque e a trena que ele utilizava, a 10 metros do ponta da explosão.
O tanque explodiu na manhã de terça-feira (17). Durante todo o dia, militares e a brigada de incêndio da empresa fizeram o controle das chamas e resfriamento do que sobrou da estrutura e dos outros três tanques de combustível.
À noite, a tampa, que pesa 22 toneladas, foi levantada para verificar se o colaborador estava embaixo. Como não foi encontrado, as buscas continuaram pela manhã. Ele trabalhava em uma área próxima ao reservatório.
Os militares informaram que os certificados de funcionamento da empresa estão em dia e os equipamentos de combate ao fogo funcionaram devidamente.
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