Os bandidos levaram o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, 32 anos, até a casa no bairro São Jorge da Lagoa e o executaram, a sangue frio, na tarde de terça-feira (1º). Ele chegou a desconfiar do local, onde iria mostrar o Golf para a provável compradora, mas foi convencido a levar veículo até o local. A fossa para enterrá-lo foi aberta no dia do crime.
Segundo a delegada Maria de Lourdes Cano, titular da Defurv (Delegacia de Furto e Roubo de Veículos), um dos quatro suspeitos preso, que seria o suposto comprador, foi ao encontro de Erlon na Avenida Interlagos, no bairro Doutor Albuquerque, na saída para São Paulo, e o convenceu do interesse em comprar o veículo.
Em seguida, o bandido o convenceu a levar o veículo até uma casa, onde uma suposta tia iria ver o carro e fechar o negócio. A residência, na esquina das ruas Rio Grande e Fátima do Sul (prolongamento da Avenida Souto Maior), na saída para Sidrolândia, foi o local do crime.
Logo ao chegar ao local, os bandidos o mataram com tiro na nuca e abriram uma fossa para jogar o corpo dentro. Eles abriram o buraco no dia do assassinato, jogaram o corpo e tentaram aterrá-lo com restos de entulho e lixo.
Conforme a delegada, o primeiro suspeito pelo crime foi preso às 13h de sábado. O segundo foi detido na manhã de domingo. O terceiro foi detido na casa, junto com a namorada, uma adolescente de 17 anos. O casal estava dormindo quando a polícia chegou ao local. Os dois detidos anteriormente, na quinta-feira e sexta-feira, foram liberados e não possuem ligação com o crime, segundo a Polícia.
Vizinhos relataram à Polícia que ouviram o tiro na tarde de terça-feira, mas acreditaram que poderia ser fogos ou bombinha.
Funileiro – O quarto envolvido no latrocínio é o funileiro no Bairro São Conrado. Ele cobrou R$ 2 mil para pintar o carro de branco. Segundo um irmão do homem, este era o segundo serviço que ele executava para a quadrilha.
No entanto, ele garantiu que não tinha conhecimento do crime, porque não acompanha o noticiário. Como considerava o bandido um cliente e o rapaz apresentou documento do Detran de que o veículo deveria ser pintado como branco, ele não questionou e executou o serviço.
Causa – A polícia ainda investiga por que o grupo executou o empresário e não lhe deu chance de defesa. Outra linha da investigação é saber se os bandidos usariam o carro para trocar por drogas no Paraguai ou na prática de outros crimes.
Todos os envolvidos no crime, com exceção do funileiro e da adolescente, possuem passagens na Polícia por roubos e furtos.
A investigação contou com a participação de policiais do Garras, da Defurv, da Academia de Polícia e dos serviço de inteligência da Polícia Civil.
A delegada deve concluir o inquérito em 10 dias, contando desde sábado.
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