O pesquisador Gotz Neaf viveu momentos de extrema tensão ao ser atacado por um leão faminto enquanto acampava em Okavango Delta, na Botsuana. Ele chegou a acertar um soco no animal, antes de ser salvo por um colega.
caso aconteceu no início do mês, mas foi divulgado pela imprensa britânica somente nesta quarta-feira. Neaf participava de uma expedição pelo país africano ao lado de outros pesquisadores quando foi atacado enquanto dormia.
O leão aproximou a cabeça da barraca de Neaf, que, assustado, respondeu com um soco. A agressão apenas enfureceu o animal, que acertou mordidas no braço, ombro e cabeça do pesquisador.
“Eu não sabia o que estava do lado de fora da minha barraca, então comecei a gritar por ajuda e a socar o focinho dele o mais forte que conseguia. Mas ele me atacou e começou a me morder e me machucar”, comentou.
Os gritos acordaram outro pesquisador, Rainer Von Brandis, que saiu seminu de sua barraca, empunhou um pedaço de tronco de árvore e acertou golpes no leão, mas sem sucesso.
“Acho que eu não era uma visão muito bonita usando apenas uma camiseta e nu da cintura para baixo, portando uma lanterna de cabeça e gritando com este leão que estava atacando meu amigo”, brincou.
Somente com a intervenção do patrulheiro-chefe local, Tomalets Setlabosha, Neaf foi salvo. Setlabosha utilizou uma lanterna especial, usada para afugentar hipopótamos, e permitiu que Von Brandis retirasse o pesquisador ferido. Eles, então, conseguiram eutanasiar o leão.
Os pesquisadores explicaram que o animal era idoso, fora expulso de sua alcateia e por isso estava “desesperado” na busca por “comida fácil”. Após sobreviver ao ataque, Neaf segue em recuperação na Namíbia com ferimentos nos braços e na cabeça, mas passa bem.
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