Os pais da agente educacional Mirla Renner, de 20 anos, morta no ataque a creche em Saudades, no Oeste catarinense, lidam com o luto da perda de filha e pedem por justiça. Eles contam que, mesmo trabalhando na escola há dois anos e adorando crianças, a jovem tinha outros planos.
Segundo os pais, ela queria terminar a faculdade de engenharia química e fazer um intercâmbio para o Canadá. Mirla era filha única do casal.
“[Ela] só pensava em estudar, no serviço dela. Nunca deu serviço pra nós", disse o pai, Marcos Costa.
Mirla, uma professora de 30 anos e três crianças de 1 ano foram assassinadas em 4 de maio. O autor do crime recebeu alta médica e foi encaminhado para o Presídio Regional de Chapecó, na mesma região, na quarta-feira (12).
“Só queremos justiça. Vamos ver o que vai dar. Tem que ter força para aguentar, mas não vai ser fácil", disse o pai.
Mirla pretendia se formar em engenharia química e realizar um intercâmbio para o Canadá — Foto: NSC TV/Reprodução
Pra suportar a saudade e lidar com o luto, os pais recorrem às fotos da filha.
“Ela era um tesouro, só fazia o bem, só ajudava. Todo mundo sabe como ela era carinhosa, querida e doce. [Era] Uma guerreira essa menina” , afirmou a mãe, Neusa Renner Costa.
Mirla Renner era a filha única do casal — Foto: NSC TV/Reprodução