O TRABALHO DO CORPO DE BOMBEIROS (CB) PARA RETIRAR AS VÍTIMAS DO ACIDENTE EM DOUTOR ULYSSES DA RIBANCEIRA FOI INTENSO (FOTO: PAULO FISHCER/RIC RECORD TV)“Nós estávamos vindo da igreja, estava umas trinta pessoas, contando com as crianças. Aí ele se perdeu na curvona e caiu…tem bastante gente machucada, tem uns até que morreu, mas não sabemos quem é”, contou uma das vítimas, por um aplicativo de mensagem, minutos depois do acidente em Doutor Ulysses.
O acidente aconteceu em uma curva na PR-092, no quilômetro 124, quando moradores da região voltavam de um culto, quando se envolveram no acidente em Doutor Ulysses. O motorista não conseguiu vencer uma curva acentuada, perdeu o controle da direção e caiu em uma ribanceira, com mais de 40 metros.
“Quatro pessoas que chegaram em óbito pra gente, uma que morreu em uma Unidade de Saúde e a última que morreu a caminho de um hospital em Curitiba”, contou a Secretária de Saúde de Cerro Azul.
Segundo o Corpo de Bombeiros (CB), 25 pessoas deram entrada em um hospital de Cerro Azul, também na Região Metropolitana de Curitiba. As vítimas foram transferidas para três hospitais de Curitiba: Trabalhador, Cajuru e Evangélico Mackenzie.
“É bem impactante a situação…muitas pessoas sofrendo, desesperadas. A cidade toda se mobilizou par tentar amenizar a dor dessas vítimas”, contou o Cabo Faustino, que ajudou no resgate.
O CAMINHÃO CAIU EM UMA RIBANCEIRA DE, APROXIMADAMENTE, 40 METROS (FOTO: DIVULGAÇÃO/PRE)
Vítima grava áudio minutos depois de tragédia na Grande Curitiba
Uma das sobreviventes do acidente em Doutor Ulysses mandou um áudio, por um aplicativo de mensagem, minutos depois da tragédia. Ouça!
Transporte irregular
Os fiéis voltavam de um culto quando se envolvem no acidente. A imagem de como as vítimas eram transportadas chocou a população, já que se tratava de um transporte irregular.
“Infelizmente a gente acaba se deparando com essa situação, é algo que não é admissível né, mas a gente vê situações assim. Aqui no município a gente não tem transporte público efetivo em todas as localidades, por isso esses tipos de transporte irregular existem”, afirmou a Secretária de Saúde.
Segundo um morador da região, a prática de andar com as pessoas na carroceria é comum entre os moradores da região rural.
“Eles faziam assim ao invés de locar ônibus, por isso, eles iam com a caminhonete. Por ser mais barato e como era deles mesmo, faziam o transporte de bom grado.”
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