Pelo menos 375 pessoas morreram na passagem do Rai pelas Filipinas, um dos tufões mais letais a atingir o país nos últimos anos, enquanto prosseguem os esforçlos para levar alimentos e água às ilhas devastadas.
De acordo com a polícia, ao menos 500 pessoas ficaram feridas e 56 desapareceram depois que o tufão Rai varreu o sul e o centro do arquipélago.
A Cruz Vermelha filipina relatou um "desastre total" nas áreas costeiras atingidas pelo Rai, com casas, hospitais e escolas "destruídos".
Mais de 300 mil pessoas abandonaram suas casas e hotéis de praia. Várias áreas ficaram sem comunicação e sem energia elétrica, enquanto em outros lugares telhados foram arrancados, e postes de luz, derrubados.
"Nossa situação é desesperadora", declarou Ferry Asuncion, vendedor da cidade de Surigao, devastada pela tempestade.
Arthur Yap, governador da ilha de Bohol, um popular destino turístico, informou que a localidade registrou 80 vítimas fatais.
Nas ilhas Dinagat, o porta-voz da delegação provincial, Jeffrey Crisostomo, disse à AFP que o balanço subiu para 10 mortes.
O balanço total de mortes no país devido ao tufão pode aumentar, à medida que as agências governamentais avaliem a dimensão do desastre.
O Rai atingiu as Filipinas na última quinta-feira (17) com ventos de 195 km/h. Milhares de policiais, militares, agentes da Guarda Costeira e bombeiros continuam mobilizados para ajudar nas buscas e resgates nas áreas atingidas.
No último sábado (18), o tufão se afastou, avançando pelo Mar da China Meridional e, no domingo, estava ao largo da costa do Vietnã, movendo-se para o norte.
Retroescavadeiras e tratores foram usados para ajudar a desobstruir estradas bloqueadas pela queda de postes e árvores.
Uma avaliação aérea dos danos ao norte de Bohol deixou "muito claro" que as pessoas sofreram muito em termos de casas destruídas e perdas agrícolas, disse Arthur Yap, governador de Bohol. Ele declarou estado de emergência na ilha. O tufão também causou destruição generalizada nas ilhas de Siargao, Dinagat e Mindanao.
Os ventos do Rai caíram para 150 km/h, enquanto o tufão avança pelo país em chuvas torrenciais, arrancando árvores e destruindo estruturas de madeira.
A governadora de Dinagat, Arlene Bag-ao, disse no sábado que os danos à ilha "são uma lembrança, igual ou pior", da destruição causada pelo supertufão Haiyan, em 2013.
Haiyan é o ciclone mais mortal já registrado nas Filipinas, com mais de 7.300 pessoas mortas, ou desaparecidas.
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