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RECORDE

Na 12ª posição equipe brasileira tem a melhor participação olímpica da história

Com sete ouros, seis pratas e oito bronzes, o país terminou a Olimpíada na 12.ª posição no quadro de medalhas

9 Ago 2021 - 12h33Por Olimpiada todo dia

O Brasil bateu o recorde de pódios de todos os tempos, igualou o número de ouros da Rio-2016 e fechou em Tóquio sua melhor participação em Jogos Olímpicos. Com sete ouros, seis pratas e oito bronzes, o país terminou a Olimpíada na 12.ª posição no quadro de medalhas, uma acima da conseguida em 2016.

O resultado mostra um crescimento do esporte olímpico brasileiro, que, nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, também conseguiu seu melhor desempenho ao ficar em segundo lugar no quadro de medalhas. 

Curiosamente, tanto a competição no Peru quanto os Jogos de Tóquio tiveram cobertura in loco do Olimpíada Todo Dia, que nasceu em setembro de 2016 e continua mostrando que não só veio para ficar como veio também para ser pé-quente.

Havia a expectativa do recorde de medalhas de ouro do Brasil ser quebrado. Na véspera, com as conquistas do futebol masculino, de Hebert Conceição, no boxe, e Isaquias Queiroz, no futebol, dia mais vitorioso da história do país em todos os tempos, o número de títulos olímpicos da Rio-2016 foi igualado.

No último dia dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Brasil disputou duas finais, mas tanto Beatriz Ferreira, no boxe, quanto a seleção de vôlei feminino foram derrotadas e ficaram com a medalha de prata. Se tivessem vencido, a colocação final subiria apenas uma posição e o país teria terminado em 11.º.

Das  21 medalhas do Brasil, nove foram conquistadas por mulheres, outra marca histórica para a delegação brasileira. Além disso, Rebeca Andrade é a única atleta do país que conquistou mais de um pódio (prata no individual geral da ginástica artística e ouro no salto) na competição, tanto que foi homenageada sendo escolhida para ser a porta-bandeira na cerimônia de encerramento.

Dos esportes, skate e boxe foram os mais premiados com três medalhas cada.

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Conquistas inéditas no skate, no surfe, na ginástica artística feminina, no tênis feminino, na maratona aquática e o bicampeonato olímpico de Martine Grael e Kahena Kunze são alguns dos símbolos da participação do Brasil em Tóquio 2020. Contudo, outros atletas do país também colocaram seu nome na história olímpica de suas modalidades mesmo sem conseguir subir no pódio na capital japonesa. 

Quando decidiu pela criação dos Jogos Olímpicos, Pierre de Coubertin adotou como lema olímpico a frase “Citius, Altius, Fortius”, do latim mais rápido, mais alto, mais forte, a ideia era reconhecer os atletas mais rápidos, que conseguissem ir mais alto e que tivessem mais força.Mais de 120 anos depois, apesar de muitas mudanças, a ideia não mudou e reconhecer os feitos vai para além da medalha. 

-Em 12.º, Brasil faz em Tóquio a melhor Olimpíada da história

Se olharmos a participação brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, modalidade por modalidade, alguns resultados saltam aos olhos e são de se comemorar.

Darlan Romani sobe mais um degrau

O ciclo olímpico de Darlan Romani foi muito bom. Depois de ter terminado os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com o quinto lugar, melhor posição do Brasil na prova na história olímpica, o atleta se colocou entre as melhores do mundo. É atualmente Recordista brasileiro e sul-americano no arremesso de peso masculino, com 22,61 m, ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, quarto colocado no Mundial de Doha-2019 – em uma prova de nível técnico alto que lhe daria medalha em outras edições olímpicas – e eleito duas vezes o melhor representante do atletismo nacional pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). 

Darlan Romani Jogos Olímpicos de Tóquio

Wagner Carmo/CBAt

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Darlan Romani seguiu entre os melhores do mundo. Apesar de ter ficado longe de sua melhor marca, o brasileiro conseguiu a marca de 21.88m e foi o quarto colocado na prova do arremesso de peso, estabelecendo o novo melhor resultado do país na história dos Jogos Olímpicos. 

Além de Darlan, o atletismo ainda teve Izabela da Silva, no arremesso de disco, alcançando feito histórico para o país. Em sua prova, a atleta se tornou a primeira do Brasil a chegar em uma final olímpica e terminou a competição em Tóquio com a 11ª colocação geral, com a marca de 60.39m.

Hugo Calderano histórico e tênis de mesa no top 8

Melhor brasileiro no ranking mundial, ocupando a sétima colocação, Calderano é o responsável pelo melhor resultado do Brasil em Jogos Olímpicos. Depois de igualar o feito tendo disputado as oitavas de final em 2016, o mesatenista melhorou ainda mais seu desempenho e se tornou o primeiro do país na história a jogar uma partida de quartas de final olímpica, em Tóquio. 

FOTO - COB

Além do resultado no torneio de simples, o atleta fez parte de outra campanha marcante. Na disputa por equipes, que acontece desde 2008, o time masculino brasileiro de Tóquio 2020, com Calderano, Gustavo Tsuboi e Vitor Ishiy, conseguiu colocar o país pela primeira vez nas quartas de final. 

Saltando para a história

Kawan Pereira escreveu seu nome na história olímpica dos saltos ornamentais do Brasil. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o atleta se tornou o primeiro do país a disputar uma final da plataforma de 10m masculina. Não contente em ficar entre os 12 e ir para final olímpica, Kawan terminou sua participação com o décimo lugar, com 393.85 pontos

Lucas Verthein e o remo

Estudante, funcionário de suporte técnico, entregador de quentinha, atleta olímpico e semifinalista em Tóquio 2020. Essa é a descrição de Lucas Verthein. Aos 23 anos, o atleta igualou o melhor resultado da história do remo brasileiro em uma edição de Jogos Olímpicos. 

Lucas Verthein remo Jogos Olímpicos

(Miriam Jeske/COB)

Na competição no Japão, Lucas Verthein voltou a colocar o Brasil em uma semifinal olímpica do remo e terminou na 12ª colocação geral na disputa do single skiff. Desta forma, o brasileiro igualou o resultado conquistado por Paulo César Dworakowski nos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980. 

Modalidades que fizeram suas melhores campanhas em Jogos:

Badminton – 1ª vitória em nossa história (Ygor Coelho) 

Boxe – 3 medalhas, sendo 1 ouro  

Canoagem Velocidade – 1ª medalha de ouro na história 

Ciclismo BMX – melhor colocação: 14° lugar de Renato Rezende 

Ciclismo MTB – melhor colocação: 13° lugar de Henrique Avancini 

Ginástica artística – 1ª edição com ouro e prata (Rebeca Andrade)  

Hipismo adestramento – melhor colocação: 26° lugar de João Victor Oliva

Maratona aquática – ouro de Ana Marcela Cunha 

Remo – igualou 12º lugar no 1x

Tênis – Bronze de Laura Pigossi/Luisa Stefani (primeira medalha na história) 

Tênis de mesa – quartas de final de Hugo Calderano (+ vitória inédita por equipes)

Tiro com Arco – igualou oitavas de final (Marcus D´Almeida)

Melhores marcas pessoais:

João Victor Oliva (hipismo adestramento) – 70.419% 

Fernando Scheffer (natação) – 200m livre – 1:44.46 (recorde sul-americano na final) 

Guilherme Basseto (natação) – 100m costas – 53.58 (igualou sua melhor marca)

Guilherme Costa (natação) – 800m livre – 7:46.09 (recorde sul-americano nas eliminatórias) 

Felipe Lima (natação) – 100m peito – 59:17 (eliminatórias) 

Leonardo de Deus (natação) – 200m borboleta – 1:54.83 (eliminatórias) 

Alison dos Santos (atletismo) – 400m com barreiras – 46.71 (recorde sul-americano na final) 

Tatiane Raquel da Silva (atletismo) – 3.000m com obstáculos – 9:36.43 (recorde brasileiro) 

Revezamento 4x400m misto (atletismo) – 3:15.89  

 

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