Campo Grande News | 24 de mar�o de 2010 - 14:01

Reajuste do funcionalismo estadual varia de 5% a 11,77%

Os 16 projetos de reajuste do funcionalismo público estadual começaram a tramitar hoje na Assembléia Legislativa. O aumento salarial dos servidores vai variar entre 5% e 11,77%, conforme tabela encaminhada aos deputados pela secretaria de Administração.

O impacto mensal na folha de pagamento com o reajuste concedido será de pelo menos R$ 8 milhões, informou nesta manhã o líder do governo na Casa, Youssif Domingos (PMDB).

Ele argumenta que todas as categorias tiveram aumento acima da inflação e algumas terão distorções corrigidas.

As categorias que já possuíam o direito ao abono tiveram o benefício incorporado ao salário. Devido a este complemento, acrescido do reajuste básico de 5%, alguns servidores administrativos receberam aumento salarial que varia de 6% a 7%.

A categoria com reajuste mais alto foi de perito oficial forense, 11,77%. Segundo o líder do governo, a justificativa é que algumas distorções salariais antigas necessitavam de correção, por isso a diferença de 6,77% em relação à maioria das categorias.

Os profissionais que possuem os maiores salários – delegados e grupo TAF (Tributação, Arrecadação e Fiscalização), por exemplo – tiveram o reajuste limitado a 5%.

A Polícia Militar teve um reajuste diferenciado, devido ao plano de aumento salarial anteriormente acordado, com programação prevista até 2014.

O governador conversou com a categoria e antecipou o acordo em um ano. Assim, o reajuste que eles receberiam de 4,5% até 2014, será concedido até 2013. Este ano, com o acumulado, o aumento salarial ficará em torno de 9%.

Youssif esclareceu que quase todas as categorias foram ouvidas pelo governador antes que os projetos fossem encaminhados à Assembléia Legislativa.

O líder do governo explicou que não foi possível conceder aumento salarial maior principalmente devido a um problema sério enfrentado pelo Estado, que são os adicionais de função.

“Esse índice do adicional varia de 12% a 290%, é uma disparidade, desta forma não é possível atender todo mundo”, detalhou.

Todas as propostas devem ser votadas até o dia 31 de março, data limite fixada pela legislação eleitoral.