Terra | 23 de mar�o de 2010 - 13:14

"Procurado" pela Interpol, Maluf entrará com ação nos EUA

A assessoria de imprensa do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf afirmou em nota nesta terça-feira que o político contratou dois advogados para processar o procurador-geral do condado de Nova York, nos Estados Unidos.

A ação ocorre após a promotoria do condado acusar o ex-prefeito de "conspiração com objetivo de roubar dinheiro da cidade de São Paulo a fim de possuir fundos no Brasil, Nova York e outros lugares, e ocultar dinheiro roubado".

A acusação levou o nome de Maluf à lista vermelha da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), o que significa que ele pode ser detido em algum dos 181 países em que o organismo mantém representação.

"Trata-se de mera vingança, absurda, pelo fato do Deputado Paulo Maluf, ter apresentado projeto de Lei 265/07 responsabilizando pessoalmente autores de processos ilegais e sem base jurídica, conforme confissão emitida pelo promotor Silvio Marques", diz a nota da assessoria do ex-prefeito.

Segundo a assessoria, Maluf contratou os advogados Bryan Skarlatos e Sharon McCarthy do escritório Kostelanetz & Fink, LLP para processar o procurador-geral "com o propósito de imediatamente interromper a ilegalidade perpetrada contra a família, encerrando-se essa ação ilegal, descabida e intempestiva, baixando-se inclusive o alerta vermelho da Interpol".

A assessoria afirma ainda que o alerta foi emitido sem que o político tenha sido condenado nos Estados Unidos pela ação da promotoria de Nova York. "As acusações feitas pelos promotores distritais americanos ainda não foram julgadas por nenhuma instância do Poder Judiciário daquele país, não havendo qualquer decisão, liminar ou definitiva, sobre estes fatos", diz a nota.