Mídia Max | 20 de mar�o de 2010 - 14:24

Prefeito infiel do PMDB não terá vez com André

“Não tem essa de prefeito do PMDB apoiar candidato fora da nossa chapa”. O aviso foi dado pelo governador André Puccinelli durante visita hoje a Dourados. Segundo o governador todas as pesquisas garantem a sua reeleição dentro do cenário apresentado até o momento.

Puccinelli fez a advertência aos prefeitos peemedebistas que pularem de galho. “Não vou dar guarida a prefeito infiel”, disse o governador caso assuma mais quatro anos de mandato. Durante a estada em Dourados, André Puccinelli anunciou que as obras da Perimetral Norte serão iniciadas na primeira semana de abril.

A afirmação foi feita na presença do prefeito de Dourados Ari Artuzi, dos deputados estaduais Zé Teixeira e Professor Rinaldo, dos deputados federais Waldemir Moka, Geraldo Resende e Marçal Filho, e de diversos vereadores de Dourados e municípios da região

Infidelidade

A traição eleitoral virou polêmica após o Midiamax publicar a dobradinha eleitoral entre o petista Antonio Carlos Biffi, deputado federal, e o peemedebista Junior Mocchi. Diversas manifestações, favoráveis e contrárias, só vieram a confirmar a estragégia individual que cada agente político se impôs. [vejam as matérias relacionadas].

Candidatos ao senado cortejam os candidatos às eleições proporcionais, em nível federal e estadual. Estes, por sua vez, buscam apoio de campanha, quase sempre financeiro, junto aos candidatos a cargos majoritários, senador e governador.

E os prefeitos? Considerados os principais cabos eleitorais nos municípios, são alvo dos candidatos a cargos majoritários e proporcionais. E, nesta condição, procuram indistintamente obter recursos e projetos aos municípios em troca do apoio. Certamente, por isso, e assistindo à movimentação descompromissada que se apresenta para o pleito de 2010, o governador André, que tem a caneta na mão, adverte, ao menos os peemedebistas, que a ação governamental não vai alcançar aqueles sobre os quais houver a desconfiança da "traição".

Observadores e políticos experientes já denominam, nos bastidores, a eleição de 2010 como a eleição da traição. Resta esperar e acompanhar.

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