Dourados Agora | 18 de mar�o de 2010 - 08:21

Campo lidera geração de emprego no MS

O setor da agropecuária foi o que mais admitiu mão de obra durante o mês de fevereiro deste ano

Entre as cidades de MS, Três Lagoas empregou mais trabalhadores

A colheita da soja no Estado de Mato Grosso do Sul contribuiu para que a agropecuária empregasse o maior número de funcionários no primeiro bimestre do ano, em relação a outros setores. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, revela que esse setor gerou 1.555 trabalhos com carteira assinada no mês de fevereiro. Em janeiro foram 571, sendo o maior saldo entre todos os setores para este mês.
 Durante o mês de fevereiro, Mato Grosso do Sul registrou o saldo de 3.940 trabalhos com carteira assinada, com admissão de 21.793 trabalhadores e demissão de 17.853. A empregabilidade no setor agropecuário é registrada com alta no Caged nos períodos de plantio e colheita de grãos.
Depois de janeiro amargar o pior saldo de empregos no Mato Grosso do Sul, no comparativo com o mesmo mês nos últimos dez anos, fevereiro foi bem diferente e acompanhou os bons índices registrados em outros estados. Em todo o país foram criados 209,4 mil empregos com carteira assinada em fevereiro. Este é o melhor resultado para este mês desde o início da série histórica do Caged, há 18 anos. Antes, o melhor mês de fevereiro no país havia sido registrado em 2008, quando foram abertas 204,9 mil vagas formais.

SETORES

Na sequência dos setores que mais empregaram no mês passado em Mato Grosso do Sul encontra-se o setor de serviços, que gerou oportunidade de 1.108 empregos diretos. Indústria de Transformação ficou na terceira colocação de empregabilidade, com saldo de 1.059 empregos. Ficou em baixa a construção civil. Este setor demitiu 1.955 trabalhadores e contratou 1.915, ficando negativo em 80 empregos.

CIDADES

No acumulado da geração de empregos entre as cidades de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas foi a que contratou mais trabalhadores: 555. Em segundo lugar está a cidade de Dourados, que gerou 511 empregos. Os profissionais ficaram distribuídos nos setores de indústria de transformação (372), serviços (223), construção civil (23) e extrativa mineral (2). O comércio ficou com baixa de menos 94 trabalhadores, ou seja, mais demitiu do que contratou. A sequência das cidades que mais empregaram ficou assim: Ponta Porã (257), Paranaíba (226), Campo Grande (221) e Nova Andradina (137).