Fátima News, com Assessoria | 13 de mar�o de 2010 - 11:34

Setor rural inicia agenda de diretrizes para desenvolvimento do setor

Aprovação de uma legislação ambiental, cumprimento das ordens judiciais de reintegração de posse, melhoria nos acessos rodoviários. Essas são algumas das definições que fazem parte da agenda do agronegócio de Mato Grosso do Sul que o setor começou a discutir nesta sexta-feira (12), em Ponta Porã , no workshop “O que queremos para o agronegócio de Mato Grosso do Sul”. A agenda é uma iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e visa construir diretrizes a serem apresentadas ao próximo governador do Estado.

Lideranças de sindicatos rurais de todo o Estado apontaram as principais dificuldades da agropecuária na área da política agrícola, insegurança jurídica, meio ambiente, logística e qualificação profissional. “O agronegócio é responsável por cerca de 70% do PIB de Mato Grosso do Sul. Essa participação legitima que o setor paute suas dificuldades em busca de soluções que amenizem os entraves e aumentem a competitividade do setor no mercado”, enfatiza o presidente da Famasul, Eduardo Corrêa Riedel. 

Entre as definições apontadas hoje, estão redução da tributação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em função das reservas legais e Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e a criação de um fundo estadual para socorrer as pequenas propriedades. As lideranças apontaram ainda a necessidade não se criarem áreas de conservação estaduais antes da regularização daquelas que já foram criadas, entre outras proposições.

As propostas levantadas em Ponta Porã serão reunidas com as que serão apresentadas em workshops a serem realizados em outros municípios e unificadas em um encontro, em Campo Grande. A iniciativa é um desdobramento de seminários regionais com o tema “O que esperamos do próximo presidente?”, uma realização da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) que visa pautar as reivindicações do setor em âmbito nacional.