Governo do Estado de Mato Grosso do Sul | 9 de mar�o de 2010 - 15:06

Programa habitacional terá mais R$ 62,4 milhões em obras

O programa habitacional MS Cidadão – Casa da Gente, do governo de Mato Grosso do Sul, inicia este ano a construção de mais 3.822 casas, em um investimento de R$ 62,4 milhões. As moradias serão construídas através de diversos projetos habitacionais.

Ontem (8), em Campo Grande , foram assinados protocolos de parcerias entre o governo estadual, prefeituras, Caixa Econômica Federal, movimentos populares e bancos privados credenciados junto ao Ministério das Cidades para os repasses de recursos. 
 
O governador André Puccinelli destacou que, do total do investimento, R$ 16,741 milhões são de recursos próprios do Estado.

Para viabilizar os projetos, o governo, em articulação com a bancada federal, conseguiu obter mais R$ 42,627 milhões do governo federal, e conta com R$ 3,088 milhões das prefeituras – também responsáveis pela disponibilidade de terrenos. “

O montante é colocado na medida da possibilidade de cada ente, e agradecemos a cada um que é parceiro nesses projetos”, frisou Puccinelli. 

Com mais essa quantidade de construções, a administração estadual ultrapassa em mais de 640 casas a meta estabelecida inicialmente para o quadriênio 2007-2010, de 40 mil moradias, e consolida o maior programa habitacional da história de Mato Grosso do Sul.

Esse número está sendo alcançado com a soma dos convênios de hoje e às 36.826 casas já contabilizadas até aqui – entregues, em obras, ou contratadas.

André lembrou que todo esse conjunto de obras representa um investimento de R$ 619 milhões em construções que estão garantindo a redução do déficit de moradias em Mato Grosso do Sul.

“Desse investimento, R$ 124 milhões são recursos nossos próprios”, anunciou, citando as parcerias com a União (R$ 461,5 milhões) e prefeituras (R$ 33,450 milhões).

Para viabilizar os novos projetos, foram assinados hoje protocolos de parcerias entre o governo estadual; 54 prefeituras; seis movimentos populares; e as instituições financeiras responsáveis por repassar os recursos: Caixa Econômica Federal e bancos credenciados junto ao Ministério das Cidades - Família Paulista, Tricury, Luso-Brasileiro, Morada, Bic Banco, Paulista, Economisa, Cia Hipotecária Brasileira, e Cobansa Cia Hipotecária. As instituições privadas participam desses programas por meio de leilões do governo federal, e assim se credenciam a serem agentes de financiamento das obras. “

Os bancos acorrem para cá porque aqui damos prosseguimento aos projetos, damos contrapartida, e quase a totalidade dos municípios aderem”, afirmou Puccinelli, sobre o grande interesse dos agentes financeiros.

A Caixa confirma esse bom desempenho de Mato Grosso do Sul. Segundo o superintendente regional, Paulo Antunes de Siqueira, o Estado é o que tem melhor desempenho no Programa Minha Casa Minha Vida e no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“Proporcionalmente, somos referência em execução e em liberação de recursos”, festejou. Siqueira aponta a superação de 40 mil casas como motivo de orgulho para a instituição, parceira do governo na maioria dos projetos.

“Não é muito fácil para nós vencermos todas as etapas até chegar nesse momento, e só se vence com uma capacidade empreendedora”. 

A parceria viabilizada com o governo federal é uma conquista do Estado em função da qualidade dos projetos e a execução eficiente de tudo o que é acordado, segundo destacou o secretário estadual de Habitação, Carlos Marun.

“Conseguimos muitos recursos da União, mas eles precisam ser buscados, com persistência, com bons projetos”, afirmou, citando a importância do trabalho feito pela Habitação junto aos ministérios e com apoio da bancada federal e parlamentares estaduais.

Todo esse trabalho garantiu para esse ano as 3.822 novas unidades para os seguintes municípios: Água Cara (100), Amambai (133), Anastácio (60), Anaurilândia (30), Angélica (30), Aquidauana (100), Bataguassu (80), Batayporã (30), Bodoquena (138), Bonito (30), Brasilândia (40), Caarapó (60), Campo Grande (359), Cassilândia (100), Coronel Sapucaia (100), Costa Rica (50), Coxim (50), Deodápolis (30), Douradina (30), Dois Irmãos do Buriti (30), Eldorado (30), Fátima do Sul (30), Glória de Dourados (80), Guia Lopes da Laguna (30), Iguatemi (80), Itaporã (30), Itaquiraí (30), Ivinhema (100), Japorã  (30), Jardim (100), Juti (30), Maracaju (115), Miranda (50), Mundo Novo (30), Naviraí (100), Nioaque (50), Nova Alvorada do Sul (79), Nova Andradina (282), Novo Horizonte do Sul (30), Paranaíba (100), Ponta Porã (68), Porto Murtinho (28), Rio Brilhante (360), Rochedo (50), Santa Rita do Pardo (30), São Gabriel do Oeste (50), Sete Quedas (30), Sidrolândia (100), Tacuru (30), Taquarussu (30), Terenos (30), Vicentina (30).

Um exemplo do impacto que os projetos têm nos municípios está em Coxim, onde o déficit de 2 mil unidades está sendo reduzido.

Falando em nome dos prefeitos, a prefeita Dinalva Mourão disse que “a falta de moradia traz exclusão. Levando habitação, o governo está levando desenvolvimento, saúde, promovendo a educação”.