Trabalhadores aceitam 7% de reajuste pagos pelo Berton JBS e Friboi
Os empregados dos frigoríficos Bertin JBS e Friboi JBS, de Campo Grande e Naviraí (Friboi JBS) aceitaram a proposta patronal oferecida no início da madrugada de hoje (5) à diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Campo Grande – STIC/CG, que foi de aumento de 12% para o piso salarial, que passa de R$ 510,00 para R$ 570,00 a partir de 1º de março e de 7% para quem ganha acima desse valor. Além disso patrões e empregados acertaram também o pagamento anual de participação no lucro das empresas no valor de R$ 1.680,00 a ser pago ao longo de 2010 a todos os funcionários dos dois frigoríficos e também para os trabalhadores de Naviraí.
O sindicato dos empregados submeteu essas propostas em assembléia geral com a categoria na madrugada de hoje nos dois frigoríficos da Capital e às 13 horas para o outro turno do Bertin JBS. Todos aprovaram as propostas que serão fechadas ainda hoje com a classe patronal através de um acordo em separado do sindicato patronal que na semana passada oferecera apenas 4,36% de reajuste a todos os funcionários de frigoríficos de Campo Grande. A proposta havia sido recusada e a categoria havia marcado para hoje uma paralisação geral.
O Bertin JBS e Friboi JBS acharam por bem evitar a greve, que implicaria em sérios prejuízos econômicos. O vice-presidente do sindicato laboral, Vilson Gimenes Gregório enalteceu a iniciativa da empresa que enviou negociadores de São Paulo para discutir com a categoria. “Eles demonstraram maturidade e seriedade no trato com os empregados. Esperamos agora que esses mesmos valores, ou outros superiores, sejam apresentados pelos demais frigoríficos de nossa Capital”, comentou o sindicalista que preside também a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Mato Grosso do Sul – FTIAA/MS.
Agora à tarde, para realizar a assembléia geral com os trabalhadores no Bertin JBS, os sindicalistas cercaram os ônibus com funcionários, na entrada do frigorífico, por volta das 13 horas e com serviço de som, convocaram a descida e participação dos funcionários na assembléia. Todos atenderam de pronto à solicitação e aplaudiram os avanços na negociação. Tanto os trabalhadores como as entidades sindicais vão fiscalizar o cumprimento de cada decisão que vai para a Convenção Coletiva de Trabalho 2010.
DESCANSO NO SÁBADO – Os dois frigoríficos acataram também à reivindicação dos empregados, de não trabalhar aos sábados. As empresas pediram apenas um tempo aproximado de dois as três meses para promover as adequações necessárias para por fim aos abates nesse dia, prolongando assim o descanso semanal dos funcionários. O Bertin JBS é o maior frigorífico da Capital, com quase 4 mil trabalhadores; o Friboi JBS, em torno de 1 mil; Diplomata, em torno de 400 funcionários e o Boi Verde, 200 empregados.
Hoje o Diplomata nem o Boi Verde suspenderam os abates. Provavelmente devido à greve, avalia Vilson Gimenes.
A implantação de um plano de saúde a todos os trabalhadores do Bertin JBS também é outra conquista do sindicato laboral junto aos patrões. Esse benefício será uma realidade dentro de um prazo de, no máximo, 30 dias, informa Gimenes.
Depois de participar das assembléias, tanto a turma da madrugada como a de hoje à tarde, os trabalhadores assumiram seus postos de trabalho “mais satisfeitos com a notícia dos avanços salariais”, avaliou Gilberta Gregório, presidente do STIC/CG.
O sindicato dos empregados submeteu essas propostas em assembléia geral com a categoria na madrugada de hoje nos dois frigoríficos da Capital e às 13 horas para o outro turno do Bertin JBS. Todos aprovaram as propostas que serão fechadas ainda hoje com a classe patronal através de um acordo em separado do sindicato patronal que na semana passada oferecera apenas 4,36% de reajuste a todos os funcionários de frigoríficos de Campo Grande. A proposta havia sido recusada e a categoria havia marcado para hoje uma paralisação geral.
O Bertin JBS e Friboi JBS acharam por bem evitar a greve, que implicaria em sérios prejuízos econômicos. O vice-presidente do sindicato laboral, Vilson Gimenes Gregório enalteceu a iniciativa da empresa que enviou negociadores de São Paulo para discutir com a categoria. “Eles demonstraram maturidade e seriedade no trato com os empregados. Esperamos agora que esses mesmos valores, ou outros superiores, sejam apresentados pelos demais frigoríficos de nossa Capital”, comentou o sindicalista que preside também a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Mato Grosso do Sul – FTIAA/MS.
Agora à tarde, para realizar a assembléia geral com os trabalhadores no Bertin JBS, os sindicalistas cercaram os ônibus com funcionários, na entrada do frigorífico, por volta das 13 horas e com serviço de som, convocaram a descida e participação dos funcionários na assembléia. Todos atenderam de pronto à solicitação e aplaudiram os avanços na negociação. Tanto os trabalhadores como as entidades sindicais vão fiscalizar o cumprimento de cada decisão que vai para a Convenção Coletiva de Trabalho 2010.
DESCANSO NO SÁBADO – Os dois frigoríficos acataram também à reivindicação dos empregados, de não trabalhar aos sábados. As empresas pediram apenas um tempo aproximado de dois as três meses para promover as adequações necessárias para por fim aos abates nesse dia, prolongando assim o descanso semanal dos funcionários. O Bertin JBS é o maior frigorífico da Capital, com quase 4 mil trabalhadores; o Friboi JBS, em torno de 1 mil; Diplomata, em torno de 400 funcionários e o Boi Verde, 200 empregados.
Hoje o Diplomata nem o Boi Verde suspenderam os abates. Provavelmente devido à greve, avalia Vilson Gimenes.
A implantação de um plano de saúde a todos os trabalhadores do Bertin JBS também é outra conquista do sindicato laboral junto aos patrões. Esse benefício será uma realidade dentro de um prazo de, no máximo, 30 dias, informa Gimenes.
Depois de participar das assembléias, tanto a turma da madrugada como a de hoje à tarde, os trabalhadores assumiram seus postos de trabalho “mais satisfeitos com a notícia dos avanços salariais”, avaliou Gilberta Gregório, presidente do STIC/CG.