Silva Junior | 3 de mar�o de 2010 - 18:13

Leia o artigo “Vintão”, por Silva Junior

Vintão

  

Silva Junior

 

Você sabe quanto custa para profissionalizar o futebol em Dourados? Míseros R$ 20,00 por mês ou R$ 0,67 centavos por dia. É isso mesmo. Não leitor, você não está tendo ilusão de ótica e nem alucinação! Basta empenho e acreditar numa iniciativa desse porte. Apenas vintão!

Aliás, é bom que se diga, não há muito tempo para brincadeiras, como ocorre desde a entrega do Douradão, um dos mais arrojados projetos arquitetônicos brasileiros, desde a década de 80 e, em que pese, não estar sendo utilizado adequadamente.

Eu topo puxar a fila dessa proposta. Tenho certeza que 100 pessoas se juntam a este grupo comigo, epa! Já chegamos a R$ 2.000,00 que, somados por 12 meses, igual a R$ 24.000,00. Em cinco anos chegamos a R$ 120.000,00.

Você pode estar se perguntando se realmente vinga um projeto desse. O resultado é afirmativo, desde que haja responsabilidade e ação em conjunto.

Mas só 100 sócios? Não! Vamos nos juntar com mais 900 pessoas. Veja como muda a realidade. O grupo salta para mil vezes. R$ 20,00 vezes mil igual a R$ 20.000,00/mês, vezes doze R$ 240.000,00; por cinco anos, 1.200.000,00.

É claro que essa idéia não ficará engessada. Concomitantemente virão os planos B, C, D, entre outros para dar condições condizentes com um plano encorpado e daí para sua solidez é questão de tempo e de perseverança e aí o hábito do torcedor ir se planejando vira realidade. Pronto. Já disse em artigos anteriores que o Douradão é um gigante adormecido, mas que ainda respira.

O poder público não consegue – ou não quer enxergar isso: que futebol não proporciona somente entretenimento, mas, gera turismo e, conseqüentemente, emprego e renda, elevando o nome de uma cidade ao lugar que ela merece.

Chega de noticiário ruim sobre Dourados na mídia nacional. Vamos erguer a bandeira S.0.S. Douradão. Já! Afinal, o nosso estádio, que foi edificado para ser um cartão postal, não pode ficar mais relegado à desgraça e ao descaso, servindo apenas para depósito de pneus e paraíso de mosquitos da dengue.

O Sindicato dos Funcionários Públicos de Naviraí (SFPN) é um excelente exemplo de responsabilidade em termos de administração. Quando a atual diretoria assumiu a presidência há 9 anos, com Adilson Nunes Jardim, a imagem da instituição era arranhada, não tinha crédito na praça e uma díivida aproximada de R$ 70 mil.

Atualmente, na batuta de Francisco Antonio Aquino, o SFPN tem nome sólido, credibilidade, valorização e aumento de patrimônio, sede própria numa área nobre de 4 hectares, cerca de 800 associados e uma saúde financeira de quase R$ 50 mil no caixa.

Pessoal, vamos nos unir e mostrar para nós mesmos que é possível, principalmente quando comungamos do mesmo ideal, ou seja, o bem estar social. Se você se sentiu atraído e quer fazer parte conosco dessa caminhada nos procure.  Longe de vaidade, eu quero e espero o melhor para esta nossa cidade.

Ah, faltam 988 pessoas, pois as doze primeiras são: eu, naturalmente, Salim Raidan, Akira Oshiro, Jairo Quadros, Roberto Imada, Eraldo Leite, Geraldo Sales, Ocimar Custódio, Mauro Cruz, Claudevir Winter Barese, Clóvis de Oliveira e o Vili Schulz, por exemplo. Vamos engrossar essa fila?  

Cá taremos. Em breve.

Jornalista/Radialista