Brasil é 39º em condição de vida do trabalhador
A maioria dos trabalhadores do mundo ainda não alcança uma segurança econômica capaz de garantir bem-estar pessoal, o que resultaria em estabilidade social de seu país. Este é um dos principais destaques do relatório Segurança Econômica para Um Mundo Melhor, realizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e que classifica o Brasil em 39º lugar em condições de vida do trabalhador.
Divulgado hoje pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), o estudo é baseado em depoimentos de mais de 48 mil trabalhadores e de cerca de 10 mil empresas, que serviram para determinar um Índice de Segurança Econômica (ISE) em noventa países, nos quais se concentram 86% da população mundial.
De acordo com o critério utilizado para medir o grau de segurança econômica, as condições no mercado de trabalho foram analisadas sob sete formas: oportunidades de emprego e a sua vinculação com a política macroecômica; proteção contra demissão arbitrária e demais variáveis que implicam no corte do empregado; os meios de propiciar a qualificação; os mecanismos de garantir que o trabalho não comprometam a segurança e saúde; educação e formação; proteção dos rendimentos e participação coletiva por meio de sindicatos e associações.
Os resultados indicaram que os países mais competitivos são os que mais atendem a esses itens. No topo da lista estão os países escandinavos – Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca – seguidos por Holanda, Bélgica, França, Luxemburgo, Canadá, Irlanda, Áustria, Espanha, Portugal e Reino Unido. O Brasil ocupa a 39ª posição, atrás da Argentina, em 37º lugar. Os Estados Unidos vêm em 25º.
O estudo destaca ainda que a América Latina é a região mais desigual do mundo em distribuição de renda. Incluindo o Caribe, o continente sofreu quarenta crises econômicas, apenas entre 1980 a 1998, o que implicou numa queda de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) regional.
O relatório foi apresentado em conjunto por dois representantes da OIT, Guy Standing, diretor do Programa de Segurança Socioêconômica desse organismo e o economista José de Figueiredo. Ambos salientaram, do documento, que o principal fator determinante da felicidade nacional não é o nível de renda e sim o grau de segurança econômica, medido em termos de proteção da renda e de um baixo nível de desigualdade entre os rendimentos.
Para José de Figueiredo, o Brasil está em uma posição intermediária. Ele opina que se recupere a premissa de buscar a eliminação da pobreza por meio da segurança econômica, "para ver se, com essa perspectiva, as políticas sociais possam tomar um rumo que seja produtivo".
Divulgado hoje pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), o estudo é baseado em depoimentos de mais de 48 mil trabalhadores e de cerca de 10 mil empresas, que serviram para determinar um Índice de Segurança Econômica (ISE) em noventa países, nos quais se concentram 86% da população mundial.
De acordo com o critério utilizado para medir o grau de segurança econômica, as condições no mercado de trabalho foram analisadas sob sete formas: oportunidades de emprego e a sua vinculação com a política macroecômica; proteção contra demissão arbitrária e demais variáveis que implicam no corte do empregado; os meios de propiciar a qualificação; os mecanismos de garantir que o trabalho não comprometam a segurança e saúde; educação e formação; proteção dos rendimentos e participação coletiva por meio de sindicatos e associações.
Os resultados indicaram que os países mais competitivos são os que mais atendem a esses itens. No topo da lista estão os países escandinavos – Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca – seguidos por Holanda, Bélgica, França, Luxemburgo, Canadá, Irlanda, Áustria, Espanha, Portugal e Reino Unido. O Brasil ocupa a 39ª posição, atrás da Argentina, em 37º lugar. Os Estados Unidos vêm em 25º.
O estudo destaca ainda que a América Latina é a região mais desigual do mundo em distribuição de renda. Incluindo o Caribe, o continente sofreu quarenta crises econômicas, apenas entre 1980 a 1998, o que implicou numa queda de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) regional.
O relatório foi apresentado em conjunto por dois representantes da OIT, Guy Standing, diretor do Programa de Segurança Socioêconômica desse organismo e o economista José de Figueiredo. Ambos salientaram, do documento, que o principal fator determinante da felicidade nacional não é o nível de renda e sim o grau de segurança econômica, medido em termos de proteção da renda e de um baixo nível de desigualdade entre os rendimentos.
Para José de Figueiredo, o Brasil está em uma posição intermediária. Ele opina que se recupere a premissa de buscar a eliminação da pobreza por meio da segurança econômica, "para ver se, com essa perspectiva, as políticas sociais possam tomar um rumo que seja produtivo".
Agência Brasil