á está em fase de testes, em Dourados, o sistema chamado “integração temporal”, que dispensa o uso do Terminal de Transbordo e dá mais liberdade ao usuário que utiliza mais de uma linha de ônibus para se locomover. O novo sistema está sendo testado desde o ano passado por alguns grupos específicos, sob coordenação da Medianeira Dourados, empresa que detém a concessão do serviço no município. A idéia é verificar a viabilidade do sistema, que ainda não tem prazo para ser implantado em definitivo. Ainda este ano, o modelo também deve ser testado pelos estudantes universitários.

De acordo com o gerente geral da Medianeira Dourados, Marcelo Saccol, o estudo está sendo realizado, inicialmente, com os próprios funcionários da empresa. A idéia é verificar se o novo modelo é viável e também a aceitação entre os usuários. “Não podemos simplesmente criar um novo sistema e forçar todo mundo a usá-lo. É preciso estudo, testes de viabilidade e saber como o usuário vai se comportar diante desta novidade”, explica.

Segundo o gerente, a integração temporal dispensa o uso do transbordo porque permite ao usuário fazer a troca de ônibus em qualquer ponto da cidade, dentro de um intervalo de até 40 minutos. Ele lembra que o sistema é mais moderno e inclusive economiza tempo. “Agora, é preciso verificar se o usuário vai aceitar e entender esta mudança”, diz ele, ao lembrar que tudo será feito com calma, e sem prazos. “Nada será feito de forma imperativa. O transbordo só será desativado quando todo o sistema já estiver funcionando e o usuário plenamente satisfeito”, garante.

O diretor de Transporte e Trânsito da Prefeitura, Osmar Farias Borba, também garante que não há pressa para a mudança. Segundo ele, o estudo deve ser apresentado pela empresa em maio ou junho, quando a Prefeitura irá avaliar a viabilidade do novo sistema. “A empresa pediu um prazo para fazer esta experiência. Só depois é que iremos avaliar os prós e contras”, garante.

Segundo ele, além de mais moderno, o novo sistema dá mais liberdade ao usuário, que poderá fazer outras atividades dentro do tempo disponível para a troca. “No transbordo, o usuário fica preso e não pode fazer mais nada. Fora dele, enquanto aguarda o próximo ônibus, é possível fazer compras ou pagar contas, por exemplo,” disse ele.