Mídia Max | 25 de fevereiro de 2010 - 08:19

Demitidos médicos que brigaram durante parto em Ivinhema

A Prefeitura de Ivinhema dispensou os dois médicos que brigaram durante um parto ocorrido ontem no município.

Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, a Prefeitura informa que os médicos identificados como Orozino e Sinomar “prestavam serviços como plantonistas no Hospital Municipal de Ivinhema e que a municipalidade já dispensou os serviços dos mesmos”.

Conforme a nota, o procedimento para apuração dos fatos já foi instaurado pela auditoria médica municipal do Sistema Único de Saúde com o objetivo de ter uma apuração administrativa imparcial, buscou-se apoio junto à Coordenadoria Estadual de Controle, Avaliação e Auditoria, que disponibilizou técnicos para viabilizar todo o suporte necessário nas investigações. O Município já encaminhou ofício ao CRM (Conselho Regional de Medicina do Estado) relatando o fato ocorrido no Hospital, com uma cópia do Boletim de Ocorrência e ainda solicitou providências. Uma psicóloga para acompanhamento permanente da senhora Gislaine de Matos Rodrigues Santana. O caso

Gislaine de Matos deu entrada no hospital em trabalho de parto acompanhada do médico identificado pelo nome de Orozino, já que foi ele quem fez o todo o pré-natal. Quando ela já estava na sala de parto, iniciado todo o procedimento cirúrgico, o medico plantonista do hospital, Sinomar entrou na sala iniciando um desentendimento entre os dois.

Segundo informações, o médico do hospital teria se sentindo desrespeitado por seu colega estar fazendo o parto, já que ele era o médico plantonista. A discussão acabou evoluindo para agressões recíprocas entre eles, enquanto Gislaine estava na mesa de cirurgia esperando para dar à luz.

Por conta da briga, a mulher ainda em trabalho de parto teve que ser reconduzida a um dos quartos do hospital, interrompendo o parto.

Aproximadamente uma hora e trinta minutos depois, Gislaine foi levada novamente para a sala de parto acompanhado pelo medico Humberto, onde foi submetida a uma cesariana, porém, o bebê nasceu morto.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, pois segundo o site, durante o pré-natal a criança estava bem e durante a briga entre os médicos deixou a mãe muito nervosa, fato que pode ter contribuído para a morte do bebê.

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