Globo Esporte | 23 de fevereiro de 2010 - 18:16

Jogadores do Santos são recebidos em Campo Grande como "Popstars"

Os jogadores do Santos viveram tarde de "popstars" nesta terça-feira, em Campo Grande (MS). A presença da equipe alvinegra na cidade, com Robinho, Neymar e companhia, para o confronto contra o Naviraiense-MS, nesta quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), pela Copa do Brasil, transformou-se em um grande evento. Nas televisões locais, o jogo é apresentado como um show. Policiais calculam que cerca de 150 pessoas se aglomeraram no pequeno saguão do aeroporto da capital sul-mato-grossense para tentar chegar ao menos perto dos santistas.

Os seguranças do Peixe tiveram trabalho. Optou-se por um desembarque normal, em vez de se exigir que o ônibus fosse buscar os jogadores dentro da pista. Dessa forma, um cordão de isolamento teve de ser improvisado. Quando Giovanni, Paulo Henrique Ganso e Neymar passaram, os policiais conseguiram segurar, apesar do empurra-empurra. Mas quando Robinho saiu, não teve jeito: a torcida conseguiu romper o cordão e foi para cima do atacante, que, cercado por quatro seguranças, conseguiu chegar bem ao ônibus.

 

Uma hora antes da chegada do avião que trouxe os santistas à capital sul-mato-grossense, vários torcedores já circularam pelo aeroporto, com bandeiras, camisas, batuques. Eles cantavam o hino do Santos, gritavam o nome dos jogadores e, claro, saudavam Robinho.

 

- Olelê, olalá, o Robinho vem aí e o bicho vai pegar!

O meia Paulo Henrique Ganso, já no hotel, confessou estar surpreso com tamanho assédio. Ele ainda não havia passado por isso.

- É a primeira vez. Mas é legal. Fico feliz por ver que a torcida do Santos é muito grande. Agora, temos de retribuir dentro de campo todo esse carinho dos santistas daqui de Campo Grande.

Já o técnico Dorival Júnior, apesar de não curtir muita badalação, disse que ficou feliz com a recepção e não acha que isso atrapalhe o time.

- O que me deixa satisfeito é que os atletas estão bem conscientes. Fico tranquilo com relação a isso. Como eu já disse, talvez seja mais difícil administrar a ansiedade do torcedor do que dos jogadores. Não vejo problema algum nesse assédio.