ASSECOM | 23 de fevereiro de 2010 - 08:38

Estado homologa HE de Dourados para procedimentos cardíacos

A Prefeitura de Dourados já começou a resolver o problema da falta de credenciamento de um hospital para atender os procedimentos de alta complexidade em cardiologia. O secretário municipal de Saúde, Mário Eduardo Rocha Silva, anunciou ontem que o Hospital Evangélico foi homologado em reunião do colegiado da saúde estadual na semana passada para assumir esses procedimentos.

Conforme Mário Eduardo, após o pedido de descredenciamento feito pelo Hospital do Coração, que realizava os serviços de procedimentos cirúrgicos em cardiologia para os pacientes do SUS, o prefeito Ari Artuzi (PDT) determinou que uma solução para o problema o mais breve possível, sem prejudicar o atendimento à população nessa especialidade.

Na primeira reunião, no início do mês, o secretário esteve com o diretor geral de Atenção à Saúde do Estado, Antonio Lastoria, quando tratou do assunto e solicitou parceria com o governo estadual para atender os pacientes em alta complexidade cardíaca.

Na reunião seguinte, com o colegiado, foi aprovado o credenciamento do Hospital Evangélico para esses serviços e, agora, falta apenas a homologação pelo Ministério da Saúde para serviços de alta complexidade, como cirurgia cardíaca, cardiologia intervencionista, cirurgia vascular (ponte de safena, mamária, marca passo, válvulas, cateterismo e angiografia).

Para isso, Mário Eduardo já agendou, para os primeiros dias de março, uma reunião com o ministro José Gomes Temporão, quando vai apresentar o projeto. Na reunião, o secretário também vai apresentar outros projetos na área de saúde para o município, elaborados durante sua gestão à frente da pasta. Ele também manterá audiência com ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, da qual vai solicitar a realização de projetos do PAC 2 da Saúde para Dourados.

Segundo o secretário, desde que o Hospital do Coração se desligou do SUS, no fim do mês passado, nenhum paciente que precisou de procedimentos em caráter de emergência ou urgência deixou de ser atendido.

“Casos de infarto que chegaram ao Hospital da Vida foram atendidos normalmente, mesmo com a mudança radical proporcionada pelo desligamento do HC e vai continuar assim até a homologação ministerial”, garantiu Mário Eduardo.