Portal da Educação | 19 de fevereiro de 2010 - 14:21

Brasil é líder mundial no recolhimento de embalagens de agrotóxicos

No ano de 2009, foram recolhidas aproximadamente 28 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos, um retorno de noventa porcento. Embora dez porcento dos recipientes possivelmente ainda estejam em contato com a natureza, podendo causar danos à saúde humana e animal e ao meio ambiente, a taxa de recolhimento do Brasil ainda é bem superior a de outros países. Canadá, Estados Unidos e Japão têm índices de recolhimento entre vinte e trinta porcento.

Os estados de Mato Grosso, Paraná, Goiás e São Paulo participam com mais de sessenta porcento desse volume.

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) entrou em funcionamento desde 2002 e já recolheu mais de 136 mil toneladas de recipientes usados. Antes de entrar em funcionamento, as embalagens eram enterradas e queimadas, até mesmo jogadas em rios pelos agricultores.

Hoje, com a nova legislação, as embalagens podem ficar armazenadas por até um ano. Após a devolução, o produtor deve guardar o comprovante por mais um ano para fins de fiscalização. Antes de devolvê-los, o agricultor deve fazer a tríplice limpeza dos recipientes, que consiste em seu esvaziamento, lavagem e perfuração, para que não sejam reutilizados.

“É importante promover uma destinação adequada às embalagens de agrotóxicos, visto que resíduos que permanecem nas embalagens podem contaminar o ambiente”, enfatiza o biólogo e tutor do Portal Educação, Carlos Rodrigo Lehn.