Ministério de Minas e Energia | 18 de fevereiro de 2010 - 17:34

Consumo de combustíveis renováveis cresce 14%

Os combustíveis renováveis ampliaram em 14% a participação na matriz de consumo veicular do Brasil, passando de 19,5% para 22,3%.

Os dados foram apresentados no Seminário de Avaliação do Mercado de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis 2009, realizado na terça-feira (9) no escritório central da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no Rio de Janeiro.

A Agência, vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME) informou também que o consumo de combustíveis no mercado brasileiro foi de 108,8 bilhões de litros em 2009, o que representa um aumento de 2,7% em relação aos 105,9 bilhões de litros referentes a 2008. Isso demonstra um crescimento importante por ter ocorrido em período marcado pelos efeitos da crise econômica mundial.

O principal responsável pelo crescimento no consumo aparente de combustíveis foi o etanol hidratado, com uma elevação de 23,9 %, passando de 13,2 bilhões de litros em 2008 para 16,4 bilhões de litros em 2009. No etanol anidro (misturado à gasolina) houve elevação de 0,9%: de 6,2 bilhões de litros para 6,3 bilhões de litros.

No biodiesel, o aumento de 39,1% – de 1,1 bilhão de litros para 1,5 bilhão de litros – foi motivado pela introdução da mistura de 4% ao diesel no segundo semestre de 2009.

Os principais combustíveis mantiveram-se praticamente nos mesmos níveis de consumo registrados em 2008, com avanços ou recuos de cerca de 1%. Na gasolina C, houve aumento de 0,9% e o consumo nacional passou de 25,1 bilhão de litros para 25,4 bilhões de litros na comparação entre os dois períodos.

No diesel houve redução de 1%, de 44,7 bilhões de litros para 44,2 bilhões de litros. No caso do GLP (gás de botijão), a redução foi de 1,2%, de 12,2 milhões de metros cúbicos para 12,1 milhões de metros cúbicos.

As exceções foram o querosene de aviação (QAV), que cresceu 3,8%, com um aumento de 5,2 bilhões de litros para 5,4 bilhões de litros, e o óleo combustível, que recuou 3,2%, de 5,1 bilhões de litros para 5 bilhões de litros.