Dourados Agora | 18 de fevereiro de 2010 - 09:14 DOURADOS

Dengue atinge 101 novos pacientes em uma semana em Dourados

Dados da Secretaria de Saúde de Dourados divulgados nesta quarta-feira, mostram que a dengue atingiu 101 novos pacientes em sete dias. Foram 460 casos positivos até 9 de fevereiro contra 561 até hoje. Destes, pelo menos dois casos tiveram complicações da doença. Ao todo, foram 1081 notificações.

De acordo com a Saúde, dos casos positivos, há predominância da doença em pessoas do sexo feminino. A maior parte dos pacientes têm entre 20 e 49 anos. Pelo menos 88 casos são de menores de 14 anos.

O bairro campeão em número de dengue é o jardim Flórida II, com 101 casos, seguido pelo Izidro Pedroso (68) BNH 4º Plano (68), Vila Cachoeirinha (64), Novo Horizonte (60), Parque Nova Dourados (50), Água Boa (47), Jardim Clímax (45) e Jardim Piratininga (41).


MORTE
Uma senhora de 74 anos morreu na semana retrasada, no Hospital Evangélico de Dourados, vítima de complicações no quadro de dengue. Conforme o atestado de óbito assinado pelo médico, a paciente - que residia no Jardim São Pedro - foi a óbito em decorrência de hemorragia digestiva e dengue, entre outros.

Segundo noticiou o Douradosagora e o jornal O Progresso, nas edições de 3 de fevereiro, pelo menos duas pessoas, uma mulher de Rio Brilhante e uma criança estavam internadas na UTI do Hospital Universitário (HU). À época, outra pessoa - também com os sintomas dengue hemorrágica - estava internada no Hospital Evangélico (HE).

O setor de enfermagem do HU informou que desde o início da epidemia em janeiro, já houve vários pacientes com suspeitas de dengue hemorrágica internadas no hospital.
Além dos dois pacientes possivelmente com dengue hemorrágica, no HU ainda havia até o dia 2, mais cinco pessoas internadas com suspeitas de dengue clássica.

O secretário municipal de Saúde, Mário Eduardo Rocha, reconhece que a situação de Dourados é crítica, com o avanço da epidemia no município. Ele pediu o empenho da população para ajudar a combater a dengue. “Não basta apenas as ações do poder público, a população precisa ajudar nesta guerra contra o mosquito”, disse.