Governo do Estado de Mato Grosso do Sul | 13 de fevereiro de 2010 - 09:15

Governo garante trânsito em rodovias para escoamento

Cumprindo com suas atribuições e o compromisso firmado com os produtores rurais e prefeituras, o governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Obras Públicas e de Transportes (Seop) e da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), está garantindo o escoamento da safra em todo Mato Grosso do Sul.

O principal objetivo é assegurar o escoamento da safra nas áreas onde há produção a ser colhida num período de 30 a 40 dias.
 
Os recursos são do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul (Fundersul) e envolve equipes de empresas contratadas e da própria Agesul, as chamadas “volantes”.

São caminhões basculantes, pás-carregadeiras, motos-niveladoras, tratores e patrolas que estão em pleno funcionamento nas rodovias estaduais para recuperação e conservação de estradas e acessos a lavouras, no sentido de garantir o escoamento da safra.

Em Maracaju, por exemplo, as frentes de trabalho concentram-se esta semana nas rodovias MS-460 (localidade de Água Fria), MS-166 (localidade de Posto Polaco), MS-162 (entre Maracaju e Sidrolândia), entre outras, realizando recuperação e conservação de estradas.

Terminados esses trechos, as equipes se programam para cobrir outros pontos críticos que surgirem. Em sequência, quando a estiagem tiver início, começa também a recuperação definitiva das rodovias e de pontes afetadas pelas chuvas.
 
Assim como em Maracaju, todas as outras 16 residências regionais da Agesul estão monitorando as rodovias estaduais e prestando apoio às prefeituras no sentido de garantir acessos para a frota de escoamento da produção em todo o Estado.

Pontes de madeira sobre rios, córregos e vazantes também estão sendo reforçadas e recebendo sinalização indicativa no que diz respeito à carga suportável, de forma a alertar motoristas de carretas e caminhões para que não passem sobre as pontes com carga excedente.

Planejamento
Desde dezembro o governo estadual vem se preparando para enfrentar as adversidades ocasionadas pelo período de precipitação pluviométrica intensa, que prejudica a malha viária. Desde então, o parque de máquinas da Agesul foi reformado para dar suporte às equipes.

Paralelamente, o secretário de Obras Públicas e de Transportes, Edson Giroto, tem se reunido com os gerentes regionais da Agesul, prefeitos e produtores rurais de vários municípios para ouvir as solicitações e atendê-las de forma integral, dando suporte aos pequenos e grandes municípios.

O secretário Edson Giroto explica que não há nenhuma rodovia estadual interditada: “Temos problemas em algumas rodovias por causa das chuvas intensas, mas imediatamente providenciamos desvios alternativos que permitem um trânsito contínuo”.

Ele explica ainda que há muitos produtores solicitando melhorias em algumas estradas vicinais que são de jurisdições municipais. “Em algumas estradas municipais podem ocorrer interdições, mas nossos técnicos estão realizando o levantamento em conjunto com as prefeituras, por determinação do governador.

São equipes volantes mobilizadas especificamente para auxiliar os municípios no sentido de proceder a recuperação de pontos críticos das vicinais, favorecendo assim os produtores”, esclarece.

“Está chovendo diariamente em todo o Estado, mas nossas equipes providenciam acessos alternativos o mais rápido possível. Houve um planejamento minucioso para a Operação Safra. Preparamos o maquinário no fim do ano para estarmos prontos para agir agora”, explica o secretário.
 
Após a distribuição do cascalho e nivelamento da pista, rodovias suportam tráfego pesado do escoamento da safra.

Giroto deixou claro ainda que a Agesul, através de suas 17 residências regionais, está aberta a ouvir as reivindicações dos produtores, sindicatos e prefeituras, no sentido de otimizar o escoamento da safra.

“Esta pronta-resposta é proveniente dos recursos do Fundersul. Cada regional traz reivindicações de sua respectiva região.

Temos de ouvir e respeitar as 17 residências. São pessoas escolhidas pela experiência e competência e que fazem no dia-a-dia a manutenção da malha; e eu, como engenheiro, tenho de ouvi-los para juntos servirmos ao Estado”, finaliza Giroto.