Mídia Max | 12 de fevereiro de 2010 - 16:00

Cooagri deve R$ 8 mi para 303 funcionários

Os 303 funcionários a COOAGRI (Cooperativa Agropecuária e Industrial) querem que a Justiça dê prioridade para o pagamento dos salários atrasados e das rescisões de contrato.

O pedido foi feito por Marcos Enéas Pereiras Santos falando em nome dos demais funcionários da cooperativa que há um ano esperam o desfecho do processo de liquidação da Cooagri que tramita no Fórum de Dourados.

Marcos juntamente com dezenas de ex-funcionários associados e credores da Cooagri está participando na tarde desta sexta-feira no auditório do Tribunal do júri do Fórum de Dourados da audiência pública “Justiça e Sociedade em busca de soluções para a Cooagri”.

A audiência foi aberta pelo juiz da segunda vara José Carlos de Souza que defendeu a realização de uma auditoria radical para apurar todos os fatos acerca da liquidação daquela que já figurou como a mais importante cooperativa de Mato Grosso do Sul.

Na ultima segunda-feira o juiz bateu martelo sobre a questão do arrendamento dos 17 armazéns da cooperativa espalhado em varias cidades do estado e do escritório sediado em Dourados.

Com o arrendamento por um período de três anos a Cooagri receberá um adiantamento de R$ 5.503.234,00 parcelas anuais de R$ 3.974.433,33.

Com este dinheiro é possível pagar quase toda a dívida da Cooagri com os ex-funcionários. Marcos Enéas acredita que o juiz José Carlos de Souza decidirá, em primeiro lugar, em benefício dos funcionários “já que somos o lado mais fraco da corda’.