Uol | 9 de fevereiro de 2010 - 07:16

Médico de Michael Jackson é indiciado por homicídio culposo

Conrad Murray, o médico particular de Michael Jackson, foi acusado formalmente de homicídio culposo (sem intenção de matar) pela morte do rei do pop em 25 de junho do ano passado. O indiciamento, segundo agências de notícia internacionais, vem após uma investigação de sete meses realizada pela polícia e agentes federais.

Os promotores que julgaram o caso acusaram Murray de "matar, sem malícia e contra a lei" Michael Jackson. Se for condenado, o médico pode pegar até quatro anos de prisão. Ele deve se apresentar à corte de Los Angeles às 13h locais (19h em Brasília).

O anúncio da assessoria do procurador foi feito após vários dias de intensas especulações sobre Murray, no centro da investigação da Polícia de Los Angeles desde a morte do popstar. O advogado do médico, Ed Chernoff, afirmou na quinta-feira que Murray estava disposto a se entregar, antes de voltar atrás em suas declarações.

Segundo informações da imprensa, o indiciamento teria sido adiado por causa de tensões entre a procuradoria de Los Angeles e a polícia, que quer que o médico seja detido e levado de algemas ao tribunal. Já a procuradoria e os advogados de Murray pedem por uma rendição, sem algemas.

Michael Jackson morreu no dia 25 de junho aos 50 anos de idade em Los Angeles, em consequência de uma overdose de medicamentos e de uma intoxicação com o anestésico propofol. Murray admitiu ter injetado propofol no cantor poucas horas antes de sua morte, mas disse que se limitou a obedecer aos pedidos insistentes do rei do pop, que utilizava este remédio como sonífero.