Fátima News com Assessoria | 7 de fevereiro de 2010 - 13:21

Nelsinho anuncia apoio a Moka e mostra força em ato na Capital

Assessoria

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, anunciou nesta sexta-feira (5) seu apoio ao deputado federal Moka nas prévias do PMDB para escolha do candidato que disputará o Senado nas eleições deste ano.

O vice-prefeito da cidade, Edil Albuquerque, e a primeira-dama da Capital, Maria Antonieta Amorim Trad, também oficializaram apoio à pré-candidatura de Moka, durante ato público que reuniu mais de 700 pessoas no Pallacius Eventos, no centro da Capital.

O apoio de Nelsinho, uma das principais lideranças do PMDB de Mato Grosso do Sul, é tido como decisivo na corrida interna pelo Senado, a ser disputada no dia 7 de março com o senador Valter Pereira. Nelsinho lembrou que Moka já galgou “vários patamares da vida pública”, já abriu mão de projetos pessoais por interesses partidários e que chegou sua vez de concorrer ao Senado. “O Moka sempre honrou as cores do PMDB, é mais que justa essa sua aspiração. Acho que nosso partido é democrático, livre, um partido de debate, e tenho certeza de que quem sairá ganhando com isso é o filiado do PMDB”, declarou.

O prefeito destacou ainda que a disputa entre Moka e Valter Pereira se dá de forma branda, “entre dois companheiros”, e que só traz benefícios ao partido. “São peemedebistas históricos, dois grandes companheiros. E não vamos entrar nesse papo de conflito, até porque nem eles estão neste clima”, analisou.

Gratidão Durante seu discurso, Nelsinho recordou o momento da sua indicação para disputar a prefeitura, para a qual concorreu previamente com a deputada Celina Jallad, o secretário Edson Giroto e com o próprio deputado Moka, em 2004. “O governador André Puccinelli reuniu nós quatro na sala de sua casa e anunciou que eu tinha sido o escolhido para disputar a prefeitura. Na mesma hora, o Moka levantou e me deu um abraço de companheiro. Não tem como apagar uma coisa dessas da memória”, contou.

Primeira-dama de Campo Grande, Maria Antonieta disse que o PMDB vive um momento especial, que o partido está certo de sua orientação política e que a concorrência entre os dois pré-candidatos só tem a fortalecer a militância para o pleito que se aproxima. “O momento é tão especial que temos essa disputa saudável, democrática, que traz mais força e energia para a militância. Tenho uma alegria muito grande de trazer esse apoio ao Moka e participar deste momento único do nosso partido”, analisou.

O vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e do Agronegócio, Edil Albuquerque, reforçou o pensamento de Nelsinho, lembrando que Moka sempre abriu mão de seus projetos pessoais, em nome dos interesses do partido, e que agora merece ser contemplado com esta indicação. “Ele foi partidário, cedeu em suas pretensões. Chegou sua hora”, resumiu.

Disputa entre amigos

Em seu discurso, Moka disse que a disputa com Valter Pereira acontece “entre dois amigos” e que a liderança do prefeito Nelsinho Trad consolida seu projeto rumo ao Senado. “Evidentemente a liderança do Nelsinho me fortalece muito, uma vez que a população de Campo Grande aprova e admira o seu trabalho”, disse o parlamentar, que já contabiliza a adesão “aberta e declarada” de 60 prefeitos ao seu projeto.

Moka lembrou aos mais de 700 filiados presentes ao encontro que a disputa interna pela vaga foi necessária devido à estratégia do governador André Puccinelli de preservar espaços para os aliados na chapa majoritária. “Hoje uma eleição não se ganha sozinho, por isso a segunda vaga ao Senado ficará para outras siglas”, observou. Moka explicou que a eleição prévia para o Senado acontecerá na escola Joaquim Murtinho, das 9 horas às 17h, por meio de urna eletrônica.

De acordo com ele, estão aptos a votar apenas os que se filiaram até 30 de abril de 2009. “Isso foi decidido para evitar que as duas partes promovessem filiações de última hora”, detalhou. O pré-candidato finalizou seu discurso afirmando que, se a militância do PMDB lhe der a oportunidade de disputar o Senado, não deixará o partido perder a vaga deixada pelo senador Ramez Tebet. “Porque eu vou ser senador”, apostou.