Assessoria | 25 de janeiro de 2010 - 16:30

Prefeitura coloca cem agentes de saúde no trabalho de combate à dengue

O mutirão de combate a dengue, que começou na semana passada em Dourados, conta com pelo menos cem agentes de saúde da prefeitura no trabalho de campo. Os 45 agentes de saúde contratados pelo município passaram por treinamento na sexta-feira e ontem começaram a trabalhar, reforçando as equipes do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ).
Nesta terça-feira, às 15h, acontece uma reunião no Núcleo de Saúde do Estado, para um balanço da situação da dengue no município. Um representante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do Exército Brasileiro foi convidado para participar. De acordo com o coordenador de Controle de Vetores do CCZ, Sebastião Marcondes, se houver necessidade o Exército vai colaborar com o município no combate à dengue no que for necessário.
Nesta segunda-feira o mutirão de combate à doença estava concentrado no Parque do Lago II. A previsão era que até o final da tarde o trabalho fosse concluído naquela região.
O mutirão organizado pelo município começou na terça-feira passada e a previsão é visitar cinco mil imóveis para orientação dos moradores e entrega de sacos de lixo. Nos locais mais críticos os agentes de saúde fazem a pulverização de inseticidas com máquinas costais dentro das casas. O controle do mosquito também é feito através do chamado “fumacê”. Nesta primeira fase o mutirão foi realizado na região do Parque do Lago, Jardim Flórida I e II, Estrela Porã e Novo Horizonte.
De acordo com Marcondes, nesta terça-feira o mutirão deve chegar aos bairros Jardim Clímax, Jardim Itália, Independência, Londrina, Cachoeirinha, onde o índice de infestação cresceu nos últimos dias. “Será um trabalho permanente. Não vamos dar trégua, pelo menos enquanto a dengue estiver avançando no município”, ressaltou Marcondes.
Além de recolher o lixo, as orientações são que os moradores limpem as piscinas, as lajes das casas, caixas d´agua, plantas que possam acumular água entre as folhas, além dos vasos e vasilhas de água de animais. “Com três a quatro dias, as larvas já se criam, se transformando no mosquito”, lembra Marcondes.