Waldemar Gonçalves - Russo | 19 de janeiro de 2010 - 17:04

Homem executado ontem já tinha sofrido um atentado

Em Pedro Juan Caballero, uma das cidades paraguaias que faz fronteira com o Brasil, via Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, a polícia apurou que Eugênio Silva Davalos, de 44 anos, executado com tiros de pistola no dia de ontem, já havia sido alvo de um atentado, inclusive vinha se recuperando dos ferimentos.

De acordo com informações, o trabalhador rural paraguaio Eugênio Davalos, que foi assassinado por volta das 16h50 no bairro San Juan Newman, por dois desconhecidos de cor moreno e que estavam em uma moto Honda/Titan, de cor preta, estava na casa de sua mãe, quando a dupla chegou.

Um dos desconhecidos pediu para que à mulher chamasse o filho dela, pois eles queriam falar com ele.

Ao atender a dupla, a mulher conta que seu filho se aproximou da dupla e após uma breve conversa, na frente da casa, o que estava na garupa puxou da linha de cintura uma pistola calibre 9 milímetros e passou a atirar.
No atentado, Eugênio Davalos ainda tentou fugir, porém foi alcançado pelos tiros antes de entrar no portão da residência.

A polícia apurou que o assentado havia sido trazido para Pedro Juan Caballero por uma irmã para ver a mãe, já que ele ainda se recuperava de ferimentos sofridos de outro atentado que havia sofrido há cerca de 15 dias na região da Colônia de Naranja-y, onde possui um lote no assentamento rural.

Por outro lado, informações dão conta de que a casa onde mora a mãe de Eugênio Davalos havia sido alvo uma minuciosa revistada na semana passada, durante uma operação da Polícia Nacional e na oportunidade foi encontrada certa quantidade de maconha.

Após a execução, a mãe do assentado entrou em estado de choque e saiu correndo pela rua gritando e lamentando ter chamado o filho para atender os pistoleiros, que pelo menos até a manhã de hoje não haviam sido identificados pela polícia.