Folha Online | 15 de janeiro de 2010 - 07:00

Novas formas de combate à malária e elefantíase

 
Estudos mostram que mudança genética em insetos pode levar doenças a diminuir.
Estudos divulgados pela revista Science mostram que os mesmo mosquitos que transmitem a malária e a filariose linfática, podem também ajudar a combatê-las, dependendo de alterações em seu sistema imunológico e em sua carga genética.

O mosquito vetor que desenvolve a malária é chamado cientificamente de Anopheles gambiae, é ele que transmite mais gravemente a doença na África.

No caso da elefantíase, também conhecida como filariose, cientistas da Universidade de Oxford descobriram que infectar o inseto com certo tipo de bactéria pode ajudar a prevenir a doença.

Pesquisadores dizem que de acordo com a variação do gene, a capacidade do mosquito de resistir à infecção do parasita da malária é afetada.

Já outro estudo diz que se o mosquito da elefantíase fosse infectado por um parasita bacteriano como, por exemplo, a bactéria Wolbachia seria mais fácil de combater esta doença que afeta mais de 120 milhões de pessoas no mundo, pois seu tempo de vida seria reduzido.

A grande importância da pesquisa é identificar alternativas ao combate de vetores e por sua vez prevenir a infecção de milhares de vítimas humanas.