Pode ter chegado ao fim a demanda levantada pelo governador André Puccinelli (PMDB) com o Banco do Brasil pela gestão das contas do Estado. André ameaçava romper o contrato firmado em 2007 e que se estende até 2013 e passar para a Caixa Econômica Federal o serviço, que inclui gerir as contas correntes não só do governo, mas de todos os mais de 60 mil servidores estaduais.

A direção da Caixa chegou a fazer proposta, não revela os valores nem os termos da negociação, mas confirma o interesse e diz que ainda aguarda uma resposta. O superintendente do Banco do Brasil, Ricardo Lot, disse em entrevista ao Midiamax no dia 7 de dezembro que a instituição não perderia o contrato. E também não deu detalhes da contra proposta.

A dica mais clara de que o negócio estava em andamento veio do próprio André, em declaração feita dia 21. “Eles disseram que até o Natal se explicam. Eles não queriam ano a ano fazer parcerias com o Estado. Achavam que a parceria já estava realizada. Papai Noel chega dia 23. Resolvido já está. Mas, eu só acreditarei que está resolvido quando vir o saco do Papai Noel com o brinquedo”, disse.

Hoje pela manhã, Ricardo Lot e mais quatro diretores do Banco do Brasil se reuniram com o governador André Puccinelli, na Governadoria. Saíram sem falar com a imprensa. A assessoria de imprensa do banco diz desconhecer o encontro e o assunto lá tratado.

Como não há informações sobre os termos do contrato firmado entre o governo e o banco, não se sabe o que estaria em negociação. Rumores, entretanto, sinalizam que o valor pleiteado pelo governador seria em torno de R$ 14 milhões. “Eles não queriam ano a ano fazer parceria com o Estado. Achavam que a parceria já estava realizada”. Essa declaração de André sugere que, além do valor desembolsado pelo banco na assinatura do contrato, o governador quer mais, todo ano.